Falar de futebol
ASele ão Nacional venceu a Hungria, com naturalidade, depois de ultrapassar dificuldades iniciais, o que é por demais tolerável, já que o adversário tem qualidade e está ainda (ou estava antes do jogo) com aspirações pelo menos ao segundo lugar no grupo. O que fica da Seleção é a vontade, a confiança que lhe vem também do título de campeão europeu. Assumiu essa responsabilidade e joga bem com isso, o que é uma boa notícia no trajeto ainda longo até ao Mundial.
AconteceuestejogonasemanaemqueemPortugalsefaloumuitodefutebol, no Football Talks, uma iniciativa que tive a possibilidade de testemunhar, com prazer, mas também com o lamento de não ter visto por lá gente mais responsável de muitos clubes portugueses. Foi bom ouvir novas ideias, partilhar experiências, foi bom, no fundo, falar de futebol, das boas práticas de uma governação séria e competente, de inovação ao nível da performance física e das novas tecnologias. Foi um excelente contributo para a modalidade numa iniciativa bem portuguesa que nos deve encher de orgulho. Saímos todos a ganhar.
Tudoistoaconteceutambémnasvésperasde umgrandeclássico, como será o Benfica-FC Porto que, se não decidir o título, há de com certeza abrir caminho a uma das duas equipas para conquistar o campeonato.
Nemtudoébonitonasvésperasdoclássico... Não se percebe muito bem a pressão do Benfica, que acaba por atingir, de alguma forma, a Seleção Nacional. Atacar a FPF e a Liga, mas porquê? Sim, seria desejável que se falasse apenas de futebol.
O FOOTBALL TALKS FOI UM EXCELENTE CONTRIBUTO PARA
PRATA: BRONZE: Um golo do benfiquista permitiu à Grécia empatar (1-1) na Bélgica e manter viva a esperança de chegar ao Mundial de 2018. E o feito teria sido mais notável se a igualdade não aparecesse aos 89’. [
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