Orgulho de mãe após receio inicial
JOANA LEMOS APOIA O FUTEBOLISTA
A empresária Joana Lemos, antiga piloto de motos e carros todo-o-terreno e mãe do Tomás – “Reymão Nogueira” fica para o futebol –, confessa que começou por se opor à inclinação do filho para o futebol, sobretudo quando as coisas começaram a ficar mais sérias. “O Tomás nasceu com a paixão do futebol. Quando tinha 4 ou 5 anos, enquanto os outros miúdos viam os desenhos animados na televisão, ele via jogos de futebol. Depois, levava todos os dias a sua bola para a escola, pelo que ficou conhecido como o ‘Tomás da bola’. Acabou por ser proibido de levar a bola para a escola e, por causa disso, começou a dizer que não queria ir às aulas. Aos 9 anos, foi detetado por um olheiro do Sporting e o Aurélio Pereira pediu-me que o Tomás fosse jogar no clube, mas confesso que não achei bem por ser muito novo e impedi-o de ir. Mas, aos 10 anos, o comportamento dele mudou e, um dia, disse-me que eu estava a estragar a vida dele por o não deixar ir para o Sporting. Aí tive de me render e dei autorização, até porque me lembrei de quando quis ser piloto e tive de lutar pelas minhas convicções”, recorda. Joana Lemos está agora orgulhosa das decisões do filho, até porque sabe como o desporto molda a personalidade. “O Tomás tem toda a paixão do futebol dentro dele. Mas o futebol é mais do que ter a bola nos pés. É algo que o está a preparar para a vida, que o ensina a ter espírito de sacrifício, a saber lutar num mundo tão competitivo e onde é difícil sobressair. Estou orgulhosa do Tomás”, diz. *
“AOS 9 ANOS, AURÉLIO PEREIRA PEDIU-ME PARA ELE JOGAR NO SPORTING, MAS NÃO ACHEI BEM POR SER MUITO NOVO”