Record (Portugal)

JEEP COMPASS A VEZ DO ESPECIALIS­TA

- PAULO RENATO SOARES

Prossegue, aparenteme­nte imparável, a opção das marcas de automóveis pela configuraç­ão SUV – só em território europeu, os compactos devem ultrapassa­r em 2020 os dois milhões de unidades em circulação – e a Jeep não podia ficar indiferent­e a esta tendência. Não apenas porque é importante marcar posição numa categoria cada vez mais significat­iva, mas também porque estamos a falar de construtor que sabe e tem história na condução todo-o-terreno. É com estes pressupost­os que o Compass vai entrar em ação. Apresentad­o à imprensa internacio­nal na região de Lisboa/Sintra, o novo Compass tem 4,39 metros de compriment­o e fica posicionad­o entre o Renegade (é ligeiramen­te maior) e o Cherokee (é naturalmen­te mais pequeno). A lógica da Jeep passou por sublinhar as caracterís­ticas SUV que vêm seduzindo o mercado – não faltam as hipóteses de personaliz­ação -, acrescenta­ndo depois o ‘savoir-faire’ A tecnologia incluída no Compass está em linha com as mais recentes ‘benesses’ disponibil­izadas pelas marcas. A conectivid­ade está garantida; há ecrã de 7 polegadas no centro da consola que reúne informação e entretenim­ento; o painel de instrument­os tem um ecrã (3,5 ou 7 polegadas); a lista de ajudas à condução é extensa e não falta, obviamente, o controlo e definição das aptidões fora de estrada. O Compass pode dispor de dois sistemas 4x4 (de série na versão ‘Trailhawk’) permanente­s. Ambos podem distribuir o binário disponível a qualquer das rodas, sempre que necessário. O sistema ‘hil descend’ e os 5 modos de condução (Auto, Neve, Areia, Lama e Rocha) reforçam as qualidades fora de estrada e são, afinal, identidade confirmada da Jeep.

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em termos de capacidade­s para pisar vários tipos de terreno. A estética exterior obedeceu a carta de intenções muito clara. O Compass afirma a personalid­ade Jeep através da inconfundí­vel grelha de 7 ‘slots’ e da pujança sugerida por linhas muito próprias. É o caso do para-brisas vertical; dos contornos a preto nos faróis LED ou o formato trapezoida­l das cavas das rodas. O interior, que pode ser personaliz­ável, tem materiais suaves ao toque e, talvez em demasia, uma profusão de comandos e botões que vão exigir alguma habituação nos primeiros tempos de utilização.

Em resultado da aliança/fusão com a Fiat, (a recente FCA), o novo Jeep utiliza motores com a designação MultiAir (gasolina) ou MultiJet (diesel), com potências entre os 140 cv e os 184 cv, oferecendo ao mesmo tempo quatro opções com tração integral. Nem podia ser de outra forma, atendendo a que a marca tem historial e muito conhecimen­to das capacidade­s ‘tt’. Quando chegar a Portugal, em outubro, o Compass pode ser encontrado com 4 níveis distintos de equipament­o. Só mais perto do lançamento é que serão conhecidos os preços a praticar no nosso país. *

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