Neblina que paira naspampas
caso existam, as entidades envolvidas no negócio e respetivos beneficiários finais.
O Sporting tem desenvolvido um esforço coerente no sentido de combater os poderes ocultos no futebol, sejam eles a nível de organização, arbitragem, disciplina, etc.; ora, as questões de transferências propiciam muitas águas turvas, muita gente pelo meio, muitos interesses por detrás da cortina, muitos circuitos financeiros, muitas aparências enganadoras sobre quem é dono de quê.
APROPÓSITO DATRANSFERÊNCIA[ACUÑA], FALOU-SE NO APOIODEUMGRUPODEINVESTIDORES;NUMAGARANTIA BANCÁRIA; NO FINANCIAMENTO DO STELLAR GROUP, POR CONTA DA FUTURA VENDA DE ADRIEN
Veja-se a trapalhada que foi a repartição das mais-valias resultantes da venda de Ederson ao Manchester City, na qual nunca se percebeu muito bem a participação de Jorge Mendes – já de si questionável, porque um empresário não é suposto ter interesses económicos nos jogadores que agencia – e cujo acerto de contas resultou na aquisição pelo Rio Ave ao Benfica dos passes dos jogadores Pelé e Nuno Santos, pelo mais que exagerado valor de 4 milhões de euros, tendo em conta que o primeiro esteve parado durante o ano e o segundo tinha sido vendido pelo próprio Rio Ave ao Benfica, onde nunca vingou, por muito menos do que isso. São estes jogos de sombras, de que o futebol é tão pródigo.
Esperava-se do Sporting outra postura, outra pedagogia; como em tudo na vida, a coerência é o pilar da autoridade moral.