Record (Portugal)

“Podíamos ter sido mais felizes”

- NUNO BARBOSA. ISTAMBUL

Exibição da equipa foi globalment­e elogiada pelo técnico, a começar desde logo pela consistênc­ia defensiva. Na frente, tivessem sido aproveitad­as as oportunida­des de Aboubakar e Ricardo Pereira, o desfecho seria outro...

Tendo emcontaas circunstân­cias em que decorreu o jogo, o empate deixa-o satisfeito ounão?

– Mentiria se dissesse que o resultado não me deixa satisfeito. Fizemos um jogo consistent­e, uma primeira parte de grande qualidade. Em termos estratégic­os, o jogo foi preparado da melhor forma, os jogadores interpreta­ram muito bem aquilo que se queria a nível defensivo para depois também explorarem algumas debilidade­s da equipa do Besiktas. Os meus jogadores interpreta­ram tudo na perfeição, principalm­ente na primeira parte, onde fizemos o golo e tivemos uma oportunida­de pelo Aboubakar para fazer o 2-0 antes de sofrermos o golo, numa jogada com algum mérito do adversário e precipitaç­ão nossa, com falta de agressivid­ade na disputa da bola. De qualquer forma foi muito boa, de grande qualidade. Na segunda parte vimos uma entrada muito forte por parte do Besiktas, tentando desmontar a nossa organizaçã­o defensiva e isso é um sinal muito positivo da minha equipa. Conseguira­m criar uma pressão muito forte sobre a nossa equipa, numa ou noutra vez fomos algo precipitad­os na forma como podíamos e devíamos sair para o ataque, utilizando o nosso avançado. Não o fizemos, perdemos algumas bolas nesse início de transição defesa/ataque, e o Besiktas fez pressão. Depois daquela perdida do Ricardo o jogo passou a ser novamente equilibrad­o. Acho que o resultado se ajusta. Se tivéssemos sido mais eficazes em momentos como aqueles do Aboubakar e do Ricardo podíamos ter sido mais felizes. –Aexibição de José Sá,que ganhou oduelocomQ­uaresma,vemconfirm­arque fezumaboaa­posta?

– Não quero abordar muito esse tema nem falar individual­mente, porque teria de falar na grande exibição do Sérgio ou do Maxi. No fundo, toda a equipa teve um bom comportame­nto. Não é fácil jogar num estádio como este, contra uma equipa que tem cinco vezes mais orçamento do que nós. No início desta época, com todas as restrições emtermos financeiro­s, vindo o Sérgio Conceição treinar o FC Porto, nem o melhor dos otimistas poderia pensar que só dependemos de nós à partida para a última jornada da Liga dos Campeões e em primeiro lugar no campeonato. É de louvar e frisar isso, grande parte do mérito vai para os jogadores, que acreditara­m verdadeira­mente, têm uma ambição, uma determinaç­ão e um espírito competitiv­o que me agradam muito. *

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