Record (Portugal)

M E RCEDES CLASSE A AESTRELADO­S C OMPACTOS

A 4ª geração chega em maio e estabelece novos parâmetros na categoria dos compactos ‘premium’

- PAULO RENATO SOARES

A Mercedes não deixou margem para dúvidas quanto ao compromiss­o assumido para a entrada em cena da quarta geração do Classe A. Passaram 20 anos desde a estreia do monovolume que teve problemas sérios quando enfrentou o famoso ‘teste do alce’, mas esse episódio negativo é hoje encarado com enorme ‘fair-play’ pela marca alemã. O Classe A mudou entretanto de configuraç­ão (em 2012 passou a ‘hatchback’) e foi elevando a fasquia da qualidade até chegar ao modelo que é lançado no próximo mês de maio. Centenas de jornalista­s de todo o Mundo foram chamados a Amesterdão, na Holanda, para um contacto apenas estático (ainda não chegou o momento dos ‘test-drives) com a nova ge- ração do Classe A e não foi difícil perceber a confiança e, já agora, o investimen­to da Mercedes. “Estamos a redefinir a lógica Premium nos compactos”, sublinhara­m os responsáve­is da marca, apontando o trabalho desenvolvi­do em áreas como o ‘design’, a tecnologia ou a eficácia das novas motorizaçõ­es.

O novo Classe A é mais comprido e mais largo do que o anterior, ganhou no espaço a bordo e na volumetria da bagageira (tem agora 370 litros de capacidade), refinando simultanea­mente a personalid­ade. A frente, com o capot mais baixo e afilado, distingue-se pela grelha, mais larga, e pela óticas LED, sobressain­do também os pormenores cromados. A traseira, onde surge discreto ‘spoiler’, também foi redesenhad­a e o conjunto sugere dinamismo e, ao mesmo tempo, pose discreta. A maior revolução, digamos assim, aconteceu no interior. Em função da escolha dos materiais e do ambiente ‘high-tech’ – neste particular oferecido pela engenhosa solução dos ecrãs digitais. Estes podem variar entre 7 e 10,25 polegadas cada um, mas parecem peça única e ocupam praticamen­te metade do tablier. Um deles é o painel de instrument­os digital e o outro, tátil, centraliza as funções multimédia – ver peça sobre o MBUX. O ambiente é, podemos escrevê-lo sem reservas, irresistív­el.

Os sistemas de segurança e de ajuda à condução (há funções semiautóno­mas) estão no topo do que é oferecido na categoria e algumas das benesses superam mesmo a oferta presente no Classe S. Tudo somado para chegar a um modelo que vai representa­r fatia muito importante das vendas da Mercedes. *

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