SP. BRAGA 3- 1 V. SETÚBAL RIO AVE 3-0 MARÍTIMO
Conforto vila-condense nunca foi colocado à prova depois de Pelé abrir o marcador logo aos 28’
DINÂMICA DO RIO AVE SÓ APARECEU APÓS O 1º GOLO, MAS CHEGOU PARA SUSTENTAR UM TRIUNFO SERENO
Demasiado fácil é como se pode resumir a superioridade do Rio Ave nesta corrida estratégica pelo último lugar de acesso à Liga Europa frente a um Marítimo que até começou com dinâmica, mas que baqueou por completo mal o central brasileiro Pablo cometeu, de forma imprudente, o penálti (26’) sobre Guedes que permitiu a Pelé abrir o marcador. Golpe anímico com reflexos profundos no comportamento dos madeirenses e o argumento perfeito para o Rio Ave não só assentar o seu fio de jogo e gerir a posse do esférico praticamente sem encontrar momentos de pressão, como sentenciar a partida ainda antes do período de descanso na sequência de mais um estupendo livre direto (39’) de João Novais, após a falta em local proibido do inevitável Pablo. Ponto final antecipado na discussão mesmo perante a reação que o técnico Daniel Ramos procurou revestir a sua equipa ao pro- mover o lançamento dos avançados Joel e Rodrigo Pinho. Apostas, contudo, frustradas tal foi a desconexão que o Marítimo patenteou até ao último suspiro.
Comiseração
A única ocasião de perigo que o Marítimo criou após o intervalo nasceu de uma reposição defeituosa de Cássio (50’), que o próprio guardião tratou de resolver após a falta de discernimento de Joel com a baliza escancarada. Contas feitas, a postura de negação dos madeirenses também foi escassa para a importância estratégica que o jogo em Vila do Conde representava nas contas pela Europa. Desfecho que ainda acabou por ser arredondado com o desvio objetivo de Diego Lopes após um cruzamento à medida de João Novais a confirmar, definitivamente, o 8º jogo consecutivo do Marítimo sem vencer no campeonato. *