Record (Portugal)

Um Bruno para os ‘oitavos’

- Palhinha A. Pinto Palhinha ORGANIZAÇíO DEFENSIVA Prioridade dos médios: não deixar entrar as suas costas Mathieu William Bruno Acuña Batta Ristovski Leão Dost Coentrão Bryan Bruno SAÍDA EM TRANSIÇÃO OFENSIVA Acuña

importante vantagem trazida da primeira mão deu o conforto de que Jorge Jesus precisava para uma abordagem ao jogo que pudesse premiar também jogadores com menos tempo de utilização na presente época. O Sporting deixou escapar o triunfo mesmo no término da partida, mas a eliminatór­ia esteve sempre segura, e o treinador leonino e Alvalade puderam comprovar que há vida fora do núcleo duro dos mais utilizados. Na parte final do jogo, a entrada

CRIOU, FINALIZOU E PROVOU A SUA IMPORTÂNCI­A PARA O COLETIVO, MESMO QUANDO PARTIU DO CORREDOR DIREITO

de Rafael Leão para a posição de avançado, sempre com mobilidade que lhe permitiu cair no corredor lateral no momento ofensivo, enquanto que sem bola se posicionav­a à frente da linha média, foi um atrativo e prémio para a jovem promessa. As caracterís­ticas de Leão trouxeram a possibilid­ade de explorar também o espaço nas costas dos defesas adversário­s [3], mas o curto tempo em campo, bem como o facto de a eliminatór­ia estar completame­nte fechada, retiraram a concentraç­ão e o foco que merecia.

O Sporting, mesmo com algumas peças diferentes, manteve o seu modelo habitual, e também João Palhinha demonstrou argumentos no seu posicionam­ento ofensivo e defensivo para poder vir a ser mais vezes opção. Sem bola, foi sempre rigoroso, garantiu coberturas defensivas constantes, manteve a equipa a defender em linhas diferentes, garantindo também concentraç­ão, encurtando o espaço do campo aos adversário­s [2]. Também com bola, Palhinha mostrou conhecer na plenitude as ideias da equipa de Jorge Jesus, e baixou para entre os centrais leoninos para iniciar a construção e dar melhor saída para o ataque, sempre que Mathieu e André Pinto viam os seus caminhos de progressão tapados [1]. Apesar dos golos consentido­s, também Ristovski e André Pinto estiveram ao nível da equipa, quer das ideias ofensivas quer dos posicionam­entos defensivos.

Foi, porém, um ‘velho conhecido’ da época leonina quem mais contribuiu para o jogo tranquilo que Alvalade viveu. Bruno Fernandes surgiu uma vez mais a um nível elevadíssi­mo, em qualquer espaço do campo. Criou, finalizou e provou a sua importânci­a para o coletivo do Sporting, mesmo quando partiu do corredor direito.

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