IGUAIS EM TUDO MENOS NAS IDEIAS
RioAveeAvesnãosaíram donulo, numjogoquefoio retratofieldaquiloqueéa filosofiadasduasequipas FORMAÇÃO DA CASA TEVE MUITA BOLA MAS POUCA OBJETIVIDADE E OS VISITANTES NÃO TIRARAM PARTIDO DAS BOAS TRANSIÇÕES
Naquilo
que é o processo, Rio Ave e Aves são duas equipas completamente distintas. Uma gosta de ter bola e de trabalhar até chegar a zonas de finalização, a outra aposta na solidez defensiva e na velocidade na hora das transições. O duelo de ontem foi um retrato fiel disto mesmo, com ambas as equipas a jogarem da forma que costumam jogar e a tentarem ferir o adversário com as armas com que se sentem mais confortáveis. Mas, no meio de tantas diferenças, acabaram por se igualar naquilo que desequilibra a balança: a eficácia. Aí, ambas estiveram algo aquém e o nulo acabou por perdurar até ao final dos 90 minutos. Depois da derrota mais pesada da época, no Dragão, o Rio Ave surgiu igual a si próprio. Teve muita bola, conseguiu boas triangulações, sobretudo graças à mobilidade de Francisco Geraldes, e podia ter entrado a ganhar no jogo. Só que Guedes atirou ao lado após um belo cruzamento de João Novais e perdeu-se a primeira (de muitas) oportunidades de golo. Na resposta, Nildo, em duas ocasiões, esteve perto de fazer a festa. Primeiro Cássio, depois Tarantini, evitaram o pior para a equipa da casa. Como seria de esperar, o Aves deu o controlo de jogo por completo ao adversário e tentou explorar as costas da defesa vilacondense, através da velocidade de Nildo, Mama Baldé e Amilton. As ameaças foram constantes, mas o desacerto também. Na etapa complementar, o Rio Ave voltou a entrar melhor e novamente com Guedes perto de marcar. Não o fez, o Aves começou a surgir com mais perigo e chegou mesmo ao golo. A festa, contudo, durou pouco, já que Vítor Gomes estava fora-de-jogo. Até ao fim, Tarantini e Diego Galo, (na baliza errada) quase deram o triunfo ao Rio Ave, mas não houve arte para desfazer o nulo. *