O avançado português de 21 anos recebeu a visita de Simão Sabrosa, em Valência. Numa conver de momentos hilariantes, Gonçalo Guedes fica bastante emocionado com certos vídeos que o a O jogador do Valencia também fala da sua personalidade e da adaptação, q
Gon alo Guedes deixou o Benfica a meio da época 2015/16 para rumar ao Paris Saint-Germain (PSG) mas não esconde o seu amor pelo clube que o viu crescer e aborda um eventual regresso a casa. “Gostava muito de voltar ao Benfica. É das coisas que mais me daria prazer. Claro que é bom experimentar outros clubes, outros campeonatos e ter a oportunidade de jogar pelos melhores e com os melhores. Como considero o Benfica um dos melhores clubes de sempre, seria um orgulho enorme um dia voltar”, confessa o avançado. O internacional português, de 21 anos, brinca um pouco com o anfitrião, num jogo em que tenta adivinhar de quem é a voz que está a ouvir. Uma delas é a do ex-companheiro de equipa, o guarda-redes Paulo Lopes. “O Paulo é um grande amigo. É uma pessoa que respeito muito. Quando cheguei à equipa principal do Benfica, ele foi como um pai e um treinador para mim. Acolheu-me da melhor maneira”, assinala. Já sobre as aspirações dos encarnados em se sagrarem campeões nesta temporada, Guedes tem plena confiança nos jogadores que representam o emblema da Luz. “Penso que o Benfica tem todas as condições para ser pentacampeão. Conheço bem o núcleo que une aquele balneário. Mesmo saindo dois ou três jogadores, essa união
No 1.º episódio, Simão Sabrosa e Gonçalo Guedes conversam sobre a adaptação à cidade de Valência Neste programa, Guedes não consegue conter as emoções. O extremo também fala da sua experiência em Paris ao serviço do PSG é uma ajuda preciosa para se ganharem campeonatos”, afirma.
Adaptação a Valência
No início da presente temporada, Gonçalo Guedes foi emprestado ao Valencia pelo PSG. A sua adaptação à cidade espanhola está ser mais fácil do que o próprio pensava. “Estou a adaptar-me muito bem. Desde logo, porque o clima é mais parecido com o de Lisboa. Em Paris é mais frio [risos]. Como estou mais perto de casa recebo mais visitas de familiares, amigos e aproveito sempre para lhes mostrar o centro da cidade, que é lindíssimo. As pessoas receberam-me muito bem”, revela. Depois de uma boa pré-época ao serviço do atual líder da liga francesa, mesmo assim Gonçalo Guedes não se conseguiu impor e acabou por ser cedido. O avançado falou sobre esse processo. “Quando surgiu a oportunidade de vir para o Valencia, ainda hesitei um pouco. Eles tinham ficado dois anos consecutivos no 12º lugar, mas a verdade é que eu precisava de jogar e quando o míster (Marcelino Toral) falou comigo e disse que eu teria as minhas oportunidades, nem ouvi mais nada”, admite.
A aventura em Paris
Do Benfica foi para o PSG, a troco de 30 milhões de euros. Com todo esse peso em cima, ao que acresce a constelação de estrelas que iria integrar e o facto de não falar assim tão bem francês, Guedes sentiu algumas dificuldades. “Sabia logo à partida que ia ser difícil, pois tinha grandes jogadores como concorrência. Mas também pela ausência dos amigos, da família e pelo facto de no início não falar muito bem francês”, confessa. Porém, desde
“SABIA QUE IA SER DIFÍCIL, POIS TINHA GRANDES JOGADORES COMO CONCORRÊNCIA”, REVELA GUEDES SOBRE O PSG
cedo fez amizades e não tem qualquer arrependimento. “Claro que comecei a falar mais com os jogadores que me compreendiam, como o Thiago Silva ou o Thiago Motta, mas mesmo esses já tinham um estatuto bem diferente dentro do clube. No entanto, foi um orgulho treinar e jogar com esses jogadores. Aprendi muito. E a verdade é que estou a jogar desta forma devido ao que aprendi não só no Benfica, mas também no PSG”, vinca o extremo.
Uma personalidade diferente Nesta entrevista, Gonçalo Guedes emocionou-se algumas vezes. Dois desses momentos ocorreram quando visualizou vídeos dos seus antigos treinadores. Helena Costa, que o descobriu no Benavente e o treinou no Benfica, assim como Renato