“Não espreitamos pela fechadura dos outros”
JONAS NA LUTA POR VAGA NO MUNDIAL
Um ano depois do seu último festejo de águia ao peito – a 24 de fevereiro de 2017, marcou na vitória (3-1) caseira sobre o Chaves, relativa à 23ª jornada da Liga –, Rafa voltou a faturar pelos tetracampeões e a forma efusiva como o seu tento foi celebrado está longe de ser obra do acaso. Record sabe que, no seio do grupo benfiquista, este era um cenário muito ansiado, não só pelo próprio extremo, mas também pelos companheiros e equipa técnica. E agora, o dianteiro tem tudo para poder libertar-se e mostrar todo o seu potencial, à semelhança do que fizera no Sp. Braga, motivando depois forte investimento (16,4 milhões de euros) da SAD encarnada na sua contratação no verão de 2016.
De acordo com as informações recolhidas pelo nosso jornal, grande parte da justificação das atuações mais cinzentas do camisola 27 até à lesão de Salvio vinha sendo explicada com alguma falta de confiança do internacional português, mas também pela ausência de continuidade no que a presenças no onze inicial diz respeito – fez agora, pela primeira vez na época, três partidas seguidas no onze inicial nesta época. Não foi, por isso, inocente a forma como Rui Vitória sublinhou no final da partida que “este golo ajudará imenso”.
O tento na Mata Real – Rafa selou o marcador (3-1), mas teve influência também no lance do empate, apontado por Jonas – teve direito a dedicatória especial e o beijo que o jogador deu no seu braço direito foi na zona onde tem tatuado um espaço dedicado à sua mãe. Aí, pode ler-se uma inscrição em inglês, mas que traduzida diz que “os beijos de uma mãe são o melhor remédio do Mundo”. Ao nosso jornal, o empresário de Rafa, António Araújo, vinca também o mérito do avançado, de 24 anos. “Fiquei muito feliz pelo golo e pela exibição dele. Era algo que ele merecia há muito tempo”, admite. Companheiro e também concorrente em duas temporadas (2014/15 e 2015/16) pelos arsenalistas, Salvador Agra está agora emprestado pelo Benfica ao Granada e, a Record, deixa claro que os adeptos do emblema da Luz ainda não viram nada. “Em P. Ferreira foi apenas um jogo! Quem conhece o Rafa sabe que, de um momento para o outro, muda um jogo. Que continue assim, pois tem muito futebol ainda para dar a todos os benfiquistas”, vinca. Rafa é, de resto, o 4º elemento a agarrar o cavalo a que Vitória se referiu, neste caso como titular na ala direita. Salvio (26 jogos, 7 golos), Zivkovic (5 jogos, 2 golos) e ainda Gabriel Barbosa (dois jogos, um golo) foram os outros que ali tiveram oportunidades. *