“Só tinha marcado de cabeça num treino”
Fredy assinou o golo do empate em Chaves de uma forma quase inédita para o atacante
Corria o minuto 62 quando Licá cruzou, António Filipe não conseguiu agarrar e Fredy finalizou de cabeça. Nada de especial à primeira vista. A questão é que até o próprio extremo do Belenenses, fundamental no empate com o Chaves (1-1), teve dificuldades para recordar a última vez que tinha marcado desta forma. “Ui... Acho que já tinha, sim! Mas não é normal com o meu metro e meio”, começa por contar a Record, entre risos. “Só tinha marcado de cabeça num jogo-treino. Estava nos juniores do
“JÁ CONHECIA SILAS E ZÉ PEDRO MUITO BEM. SÃO LÍDERES E OLHAMOS PARA ELES COMO NOSSOS CAPITÃES”, CONFESSA
Belenenses, fiz a pré-época na equipa principal e marquei a uma equipa, mas não me lembro qual. Sei que foi o Zé Pedro a bater o canto”, revela o internacional angolano, de 28 anos e... 1,70 metros. Este foi um golo especial para Fredy, que não marcava há ano e meio, então pelo Excelsior, da Holanda. No Belenenses, o último golo havia sido em setembro de 2014. “Andava à procura disto, dá muita confiança”, explica o extremo, que voltou ao Restelo esta época. “Lesionei-me no segundo dia e foi muito duro porque estive parado quatro meses. A equipa a jogar bem e a ter melhores resultados ajuda, especialmente desde que o Silas chegou”, diz.
Ora, o treinador é fundamental para Fredy. “A chegada dele foi superpositiva. Ainda apanhei o Silas como capitão e o Zé Pedro também. Já os conhecia muito bem. Mais do que treinadores, são líderes e olhamos para eles como nossos capitães. Chegaram com uma mentalidade muito boa”, analisa, antes de concretizar: “Temos um futebol positivo. Claro que preferimos atacar do que estar sempre na defesa a levar ‘boladas’. Mas todos sabemos que conseguimos fazer ainda melhor.” *