SHIMABUKU DE GALA NA PARTIDA 300
Marcou dois golos e fez uma assistência, frente à primeira equipa que representou em Portugal
O destino prega muitas partidas e Robson não esperaria certamente a que viveu na última quarta feira: completar 300 jogos na 2ª Liga, frente à Oliveirense, o clube que o acolheu ,há 9 anos, no início do trajeto em Portugal. E fê-lo com uma exibição ‘de gala’, coroada com 2 golos e uma assistência, no triunfo do Cova da Piedade, por 3-2.
“Fico com pena, pois foi um clube que me acolheu muito bem e pelo qual tenho um carinho especial, mas ia fazer o quê?”, questiona o médio, feliz pela exibição que não considera, todavia, “a melhor” ao serviço dos piedenses. “Já fiz outras, mas nas quais não marquei. Porém, não há melhor forma de assinalar os 300 jogos. Foi um dia em cheio”, reconhece, confessando ainda que desconhecia estar prestes a atingir tal registo: “Só soube quando cheguei ao campo e me disseram. Deu sorte”, assume, agradecido.
O Cova da Piedade, de resto, não deixou passar a efeméride e presenteou o brasileiro de as- cendência nipónica com uma camisola com o número 300 e o nome Shimabuku. Aquele que optou por usar quando se mudou para a margem sul do Tejo. “Não por qualquer motivo especial. Estava cansado de usar Robson e quando aqui cheguei decidi mudar”, revela a Record, assumindo o orgulho nas raízes japonesas da parte do avô paterno.
“SÓ SOUBE [QUE ERA O JOGO 300] QUANDO CHEGUEI AO CAMPO E ME DISSERAM. DEU SORTE”, CONFESSA O JOGADOR
Perto da salvação
A exibição, de resto, permitiu aos grenás atingir os 40 pontos, 7 acima da linha de descida, mas sem garantir ainda a permanência. “Se ganharmos o próximo jogo, podemos pensar nisso. São precisos pelo menos mais 3 pontos, mas também vai depender dos outros resultados. Por isso, digo que não está garantido” conclui o médio, de 29 anos. *