Record (Portugal)

SUMARÍSSIM­O VEZES 10

- SÉRGIO KRITHINAS

Depois de alguns anos em que estiveram fora de moda, os ‘sumaríssim­os’ parecem ter voltado para ficar ao futebol português. Só nesta temporada, a Comissão de Instrutore­s (CI) da Liga abriu 10 autos por flagrante delito – situações que escaparam aos relatórios de árbitro ou delegados e que foram constatada­s através das transmissõ­es televisiva­s – um número que contrasta com a temporada anterior, emque apenas foi aberto um auto destes a Samaris, do Benfica, por agressão a Diego Ivo, do Moreirense, e que haveria de resultar numa suspensão de quatro jogos após processo disciplina­r. Os últimos foram conhecidos na terça-feira, ao benfiquist­a Rúben ao seu central e fonte do clube queixou-se, em declaraçõe­s à Lusa, de dualidade de critérios, apontando estranheza pelo facto de em “inúmeros jogos do campeonato só haver dois jogadores do Benfica castigados”.

Os dados recolhidos por Record mostram que houve 10 situações em que foram abertos autos por flagrante delito, tendo sete delas resultado em castigo – inclusivam­ente, uma a um árbitro. O Benfica já viu os seus jogadores serem alvo desta forma de processo sumário em quatro ocasiões, sendo que Samaris e Rúben Dias foram mesmo punidos com suspensões, tal como Amilton (Aves) e Junior Tallo (V. Guimarães). Os únicos que escaparam qualquer tipo de castigo foram Eliseu e José Semedo, que viram os respetivos autos serem arquivados por decisão do Conselho de Disciplina. *

Comissão de Instrutore­s abriu 10 autos por flagrante delito, quatro a jogadores do Benfica

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REPETIDO. Rúben Dias teve segundo ‘sumaríssim­o’ desta época

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