12 JOGADORES ACABAM CONTRATO ATÉ 2019
SPORT TV RECUA E JOGO SERÁ TRANSMITIDO NOS ALIADOS TUDO SOBRE A FESTA DOS NOVOS CAMPEÕES
Dos 27 jogadores que compõem neste momento o plantel principal do FC Porto, 12 deles terminam contrato até junho de 2019. Praticamente metade dos atuais dragões têm vínculos de curto prazo, um problema que ironicamente acaba por ser potenciado pelo título conquistado no passado fim de semana. Entre as necessidades de vender e garantir uma base estável que sustente a próxima temporada, o risco de desequilíbrio é elevado. As preocupações mais imediatas passam por Casillas, Maxi Pereira, Marcano e Reyes, que terminam os respetivos vínculos dentro de mês e meio. De acordo com o que se vai percebendo em cada um dos processos, o guarda-redes e o lateraldireito até serão os que têm mais possibilidades de renovar, assim aceitem rever em baixa os elevados salários que auferiram nas últimas temporadas. Pelo seu lado, os dois centrais são ativos valorizados, ambos com mercado em Espanha, e a sua continuidade apresenta-se já como muito difícil. Depois, há um conjunto de oito nomes com vínculos válidos até ao final de 2018/19. De elementos pouco utilizados, como Fabiano, até peças-chave desta época, como Herrera e Brahimi, há de tudo. A SAD tem nestes casos algo como sete meses para gerir os processos de renovação dos jogadores cuja continuidade é desejada, sob pena de, a partir de janeiro, aqueles poderem assinar por outros emblemas.
É sobretudo neste lote de nomes que a valorização provocada pela campanha conseguida sob a orientação de Sérgio Conceição ganha especial importância. Os casos de Herrera e Brahimi, por exemplo, são paradigmáticos. O médio e o extremo viram o seu valor de mercado aumentar, têm clubes interessados e, nessa medida, os vínculos de curto prazo intensificam a pressão sobre a sociedade no sentido desta conseguir as suas renovações ou negociá-los no imediato, sob pena de que estes possam vir a sair a custo zero – como deverá acontecer com Reyes e Marcano dentro de algumas semanas. À semelhança do que aconteceu ao longo de toda a temporada, o atual problema de liquidez financeira do FC Porto é um enorme entrave ao desbloqueamento deste tipo de processos e, até que as vendas de monta aconteçam, os cordões da bolsa azul e branca vão continuar bem apertados... *