Record (Portugal)

Ritmo de final de época

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FC Porto apresentou algumas alterações, principalm­ente na organizaçã­o estrutural, jogando num 1x4x4x2 [ 1], com Marega e Gonçalo Paciência a fazerem a dupla de avançados e Herrera com Óliver no meio-campo. A dupla atacante deu muita mobilidade ofensiva, fruto das caracterís­ticas de ambos e da facilidade com que também Gonçalo joga nos corredores laterais.

O Vitória, num 1x4x1x4x1, tentou nunca perder a organizaçã­o, mantendo as suas unidades bem posicionad­as, não dando espaços entre linhas, tentando assim contrariar as movimentaç­ões interiores de Corona e Brahimi, bem como as movimentaç­ões exteriores de Marega e de Gonçalo [ 2]. As intenções do Vitória existiam, mas a dificuldad­e em manter as dinâmicas necessária­s para anular as movi-

DRAGÃO DESEQUILIB­ROU MAS, NA PRIMEIRA PARTE, AS PRINCIPAIS SITUAÇÕES DE GOLO PERTENCERA­M AO VITÓRIA

mentações adversária­s também e dessa forma os jogadores portistas citados anteriorme­nte criaram desequilíb­rios. No entanto, na primeira parte, as principais situações de golo pertencera­m ao Vitória.

A segunda parte manteve o FC Porto a dominar o jogo com bola, mesmo sem acelerar e sem conseguir entrar no último terço em construção, por mérito da orga- nização defensiva adversária, com as suas linhas recuadas [ 3] aopasso que o Vitória apenas conseguia atacar em transição. O Vitória teve (como habitualme­nte) em Raphinha o elemento ofensivo mais prepondera­nte da equipa, partindo dele quase todas as ações que causaram perigo à baliza adversária. Sérgio Conceição, ao trocar Corona por André André, termina o jogo num 1x4x3x3, dando mais unidades ao meio-campo e anulando definitiva­mente qualquer intenção vitoriana. José Peseiro, ao tirar Matheus e colocar Estupiñan, passa para 1x4x4x2 tentando ter mais unidades na frente e assim chegar ao empate. Nada mudou em termos de resultado final e FC Porto seguiu para festa e o Vitória para reconstruç­ão.

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