Record (Portugal)

VIEIRINHA ERGUE A TAÇA

Português marcou de livre ao AEK de Simões e foi eleito o melhor jogador da final

- AURÉLIO DE MACEDO

“FECHAMOS A ÉPOCA DA MELHOR FORMA NA CASA ONDE NOS ROUBARAM O CAMPEONATO”, DISSE O CAPITÃO DO PAOK

Quente, emotivo e polémico. Três adjetivos que servem para caracteriz­ar o futebol grego e, em particular, esta final da Taça, decidida por um português. Vieirinha fez, de livre, um dos dois golos com que o PAOK venceu (2-0) o AEK de André Simões, foi eleito o melhor jogador da final e ergueu o troféu, o sexto do palmarés do clube de Salonica.

Mas antes da festa em Atenas houve de tudo e nem o facto de ter sido escolhido um estrangeir­o – o espanhol David Borbalán – para arbitrar afastou a polémica. Três expulsões (duas para o PAOK), um penálti falhado por parte do PAOK, 11 amarelos e muitos nervos à flor da pele. Depois, a celebração, sem esquecer a polémica que marcou a decisão do título. “Mostrámos personalid­ade e conquistám­os a taça graças ao trabalho que fizemos o ano todo. Fechamos a época da melhor forma na casa onde nos roubaram o campeonato”, assinalou Vieirinha, recordando o episódio do jogo com o AEK na liga, em que o presidente do PAOK, Ivan Savvidis, invadiu o relvado armado com uma pistola, enquanto protestava a anulação de um golo no último minuto. O incidente provocou a suspensão do campeonato durante três semanas, tendo as sanções aplicadas à equipa de Salonica permitido ao AEK sagrar-se campeão. Savvidis não foi esquecido e os jogadores festejaram com máscaras do presidente. Apesar do forte dispositiv­o de segurança, com cerca de 5 mil polícias destacados, registaram-se confrontos na capital grega entre adeptos das duas equipas e também do Olympiacos, com arremesso de tochas e pedras. *

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EUFORIA. Vieirinha levantou a taça e os jogadores festejaram com máscaras do presidente

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