COMBATE NA JUSTIÇA
Confirmada a descida, presidente Filipe Silva lembra processo movido contra Santa Clara
Consumada a descida do U. Madeira, após a derrota por 3-2 na Cova da Piedade, o presidente dos insulares, Filipe Silva, compareceu na sala de imprensa do clube da margem sul para “elogiar o grupo de trabalho que tudo fez para evitar a despromoção” e tecer duras críticas aos organismos que tutelam o futebol português. “A morosidade dos processos na justiça desportiva em Portugal é uma pouca-vergonha”, disparou. “Temos um processo a decorrer desde 13 de março, contra o Santa Clara, que não inscreveu os sub-23 necessários na ficha de jogo nem reduziu na mesma medida o número de suplentes. É uma infração grave, que dá sanção de pontos e multa. É uma palhaçada, porque estas decisões já deviam ter sido tomadas”, criticou o dirigente.
Sem embargo de assumir o insucesso desportivo, o líder dos ilhéus garante que o clube “não vai desistir de lutar pela permanência por via da justiça”.Nessa perspetiva, o presidente do U. Madeira voltou a defender o alargamento do VAR à 2ª Liga. “Não pode haver um futebol dos ricos e outro dos pobres. A integridade das competições exige que se tenham instrumentos de verdade”, prosseguiu, afirmando ainda que no jogo de ontem houve “um erro de um árbitro auxiliar, que até é internacional [António Godinho]”, no lance do penálti que deu a vantagem de 1-0 ao Cova da Piedade. *