“Tenho contrato com o FC Porto e falar não é o mais importante”
Etapa inicial foi dominada pelos axadrezados, que viram o rival ficar reduzido a dez antes do descanso
JOSÉ PESEIRO DE SAÍDA CONFRONTOS EM GUIMARÃES E POLÍCIAS AGREDIDOS
A missão assumida pelo Boavista para esta época era clara: igualar ou superar os 43 pontos alcançados na época passada. A equipa entrou em campo com 42, pelo que ontem era o tudo ou nada. E por aí se explica a entrada bem mais assertiva do Boavista no encontro. A equipa de Jorge Simão controlou a primeira parte de tal forma que conseguiu chegar ao golo ainda sem permitir qualquer remate ao Belenenses!
Fábio Espinho tinha Cleylton e Persson à sua frente, viu que Kuca tinha espaço aberto nas costas dos defesas azuis, fez um belo passe por cima dos opositores, Kuca dominou já na área de pé direito, tirou Gonçalo Silva da jogada e atirou para o 1-0, com o mesmo pé direito. Um momento bonito do cabo-verdiano!
Este foi o sexto remate do Boavista, que devido à pressão no miolo não permitiu grandes lances de perigo ao Belenenses. E maior contrariedade para os visitantes surgiu quando Pereirinha viu o segundo cartão amarelo e consequente vermelho. Silas desviou Gonçalo Silva para lateral-direito para formar defesa a quatro e o Belenenses até conseguiu lidar relativamente bem com isso. Ameaçou o golo aos 44’ e aos 49’ Licá viu um golo ser-lhe anulado por forade-jogo. Isto numa segunda parte em que Nathan já estava em campo. Entrou e deu algum fulgor ao processo ofensivo do Belenenses. Apesar da boa atitude dos azuis, o Boavista continuou a ser mais perigoso durante a segunda metade da partida. No entanto, podia ter surgido aquele golpe de sorte para o Belenenses, quando Florent rematou aos 77’ para bela defesa de Vagner – a bola só não entrou porque Rossi estava no sítio certo e cortou com o peito.
Fica para a história o triunfo do Boavista, num jogo que até foi bem entretido. Boas férias! *
AZUIS DO RESTELO ATÉ DERAM BOA RÉPLICA EM INFERIORIDADE MAS NÃO CONSEGUIRAM INVERTER O RESULTADO