BRUNO IMPEDE SAIDA DE
SPORTING E GUARDA- REDES TINHAM ACORDO COM O WOLVERHAMPTON EXIGÊNCIAS DE ÚLTIMA HORA DE BDC COMPROMETERAM TRANSFERÊNCIA ACERTADA POR 18 MILHÕES CAPITÃO VOLTA A PONDERAR RESCISÃO E PODE SER SEGUIDO POR OUTROS
INDIGNAÇÃO DE TODOS OS ENVOLVIDOS
Rui Patrício esteve a um pequeno passo de assinar ontem pelo Wolverhampton, mas uma intervenção de última hora de Bruno de Carvalho acabou por inviabilizar um negócio que já estava... totalmente fechado. Com esta ‘traição’ do presidente leonino, o guardaredes continua ligado contratualmente aos leões, mas Record sabe que o capitão está decidido a sair e, neste momento, a rescisão unilateral alegando justa causa volta a estar em cima da mesa.
Após as negociações como Nápoles terematingido umimpasse devido à entrada em funções de Carlo Ancelotti, o internacionalportuguês foi confrontado com o interesse do Wolverhampton também pela mão de Jorge Mendes, empresário que intermediou as negociações com os italianos e aceitou encontrar uma solução para a saída do guarda-redes a pedido do Sporting. Os valores oferecidos foram os mesmos do Nápoles: 18 milhões de euros, igualmente comapossibilidade dos leões receberem a pronto. Patrício aceitou o Wolves e Bruno de Carvalho aprovou as condições oferecidas pelos ingleses. Autorizado pelo Sporting, o guarda-redes cumpriu os exames médicos e, quando se preparava para assinar o contrato com o Wolverhampton, foi surpreendido com uma mudança nas condições exigidas por BdC: à última da hora, o presidente exigiu mais 2 M€, deitando por terra o acordo alcançado por todas as partes minutos antes.
Surpresa e... vergonha
Com BdC e Jorge Mendes sem relações, foram o administrador da SAD, Guilherme Pinheiro, e o advogado, João Lobão, a representar os interesses leoninos neste processo, cuja documentação final esteve totalmente acertada. Sabe o nosso jornal, que os próprios dirigentes leoninos ficaram surpreendidos com o volte-face de BdC, desdobrando-se em pedidos de desculpa. A indignação de todos quantos estiveram envolvidos na operação foi geral. Patrício ficou desolado com este episódio, garantindo que não voltaria a dirigir a palavra a BdC. O guardião, sabe Record, diz-se de consciência tranquila pois entende ter feito tudo para que o clube que o formou tivesse a possibilidade de ser ressarcido com a sua saída. Agora, Patrício entende não ter condições para voltar e pondera acionar os meios legais para sair do Sporting.
INGLESES TINHAM ACERTADO A CONTRATAÇÃO POR 18 M€ A PRONTO PAGAMENTO, MAS BDC DEITOU O ACORDO POR TERRA