“Foi a Polícia que o deixou sair”
Líder leonino já estava na Academia quando a viatura saiu com os membros da Juve Leo
Bruno de Carvalho falou pela primeira vez sobre a questão relacionada com o BMW que, no dia do ataque à Academia de Alcochete, deixou o quartel-general da equipa com os líderes da Juve Leo no interior. O presidente do Sporting confirmou, entretanto, que nessa altura já se encontrava na academia.
“A certa altura, o segurança abriu a cancela e a Polícia tomou conta daquilo. Foi a Polícia que o deixou sair. É a única certeza que tenho. A mim não deixaram sair. Pelo que sei, o carro estava fora da academia, foi deixado entrar para vir buscar pessoas e depois foi deixado sair pela Polícia”, afirmou Bruno de Carvalho durante a sessão de esclarecimento aos sócios, em Santa Maria da Feira, explicando depois como ficou a saber do ataque e revelando ainda que Jorge Jesus lhe disse que não precisava de se deslocar a Alcochete.
“Estava numa reunião com o André Geraldes quando nos disseram que tinham entrado na academia uns encapuzados. Pensei que era uma palhaçada, mas depois percebi que não era e pedi para ligarem ao Jesus. Eu queria ir lá, mas ele disse que não precisava de ir”, esclareceu. Bruno de Carvalho foi ainda questionado por um sócio sobre o insucesso da equipa de futebol esta temporada: “Somos um grupo e temos de refletir bastante por causa desse insucesso. O que vocês querem é o mesmo que nós queremos: ter alegrias. Temo-lo feito em muitas modalidades, mas todos queremos títulos no futebol.”
PRESIDENTE FALOU DO ATAQUE A ALCOCHETE: “EU QUERIA IR LÁ, MAS JORGE JESUS DISSE QUE NÃO PRECISAVA DE IR”
Podence: “Só muda o nome”
Depois de ter falado, durante a tarde, da saída de Patrício, Bruno de Carvalho falou, à noite, da rescisão do contrato de Podence, revelando que a carta rescisória é igual à do guarda-redes. “No Dia da Criança, o Patrício e o Podence deram-nos esta prenda. A carta do Podence é igual, só mudou o nome. Espero que os jogadores reflitam”, concluiu. *