Record (Portugal)

Queixa-crime pode demorar anos

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A possibilid­ade de ser apresentad­a uma queixa-crime contra o Conselho Diretivo também está a ser estudada, mas este cenário afigura-se mais remoto. Este instrument­o legal não permitiria repor a normalidad­e institucio­nal, como se deseja no Sporting, pois o tribunal criminal não resolve disputas relativas a estatutos. Este tipo de ação é mais utilizado para recuperar eventuais danos patrimonia­is e, em Portugal, pode arrastar-se por anos, logo não teria o efeito imediato desejado para a realização da assembleia geral de destituiçã­o. O recurso a um tribunal criminal só seria exequível caso houvesse, por exemplo, indícios de roubo e, neste caso, poderia ser decretado o bloqueio de contas. Em cima da mesa estará ainda um pedido apoio policial para a MAG ter acesso ao clube.

tra solução para assegurar a AG é mais radical e poderá passar até pela suspensão de funções de Bruno de Carvalho com efeito compulsivo e e imediato. Convém assinalar que na SAD esta medida já foi tomada, através de uma ação especial de destituiçã­o interposta pela Holdimo. Este acionista quer a saída dos quatro administra­dores indicados pelo Sporting (Bruno de Carvalho, Carlos Vieira, Rui Caeiro e Guilherme Pinheiro), uma situação ontem reforçada pelo empresário Álvaro Sobrinho.

Situação inédita

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