FERREYRA E CASTILLO CUSTARAM 12 M€
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Facundo Ferreyra e Nicolás Castillo custaram aos cofres da SAD cerca de 12 milhões de euros, ou seja, praticamente metade do passe de Raúl Jiménez (22). A informação surge no prospeto enviado ontem à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no qual a sociedade benfiquista informa que, na próxima segundafeira, lançará uma emissão obrigacionista a três anos, no valor de 45 milhões de euros – com uma taxa de juro fixa anual de 4 por cento.
MAIS DE 200 MIL SÓCIOS As águias informaram que a 31 de dezembro de 2017, o clube tinha 206.437 sócios. A 16 de março, Domingos Soares de Oliveira revelou um número ligeiramente mais baixo: 205.060.
Além dos números relativos às contratações, as águias informam ainda que Raúl Jiménez, que já está confirmado no Wolverhampton por empréstimo, na próxima temporada, renovou por mais um ano, ou seja, até 2020/21. De resto, Facundo Ferreyra, jogador que chegou à Luz depois de ter terminado contrato com o Shakhtar Donetsk, ‘obrigou’ o Benfica a abrir mão de 4 milhões de euros, valor que, segundo o prospeto divulgado, diz respeito aos “encargos com serviços de intermediação” e ainda ao “prémio de assinatura do jogador”. A este valor juntam-se os 7,8 mi- lhões pagos pela SAD encarnada para garantir os serviços de Castillo. Além do pagamento ao Pumas, ex-clube do internacional chileno, as águias tiveram de suportar também “serviços de intermediação”. Além dos valores dos dois reforços para o ataque e da notícia da renovação de contrato de Raúl Jiménez, a SAD liderada por Luís Filipe Vieira informou ainda que, no segundo semestre de 2017/18, gastou mais de 21 milhões de euros em jogadores. Entre estes, destaca Germán Conti, defesa-central que chegou do Colón a troco de 4,7 milhões de euros – pagamento ao clube e ainda as comissões.
O ‘perigo’ Champions
No prospeto enviado à CMVM, a SAD encarnada lembra os ‘perigos’ que podem advir de uma eliminação precoce na Liga dos Campeões – 3ª pré-eliminatória ou playoff. “No caso de o emitente não conseguir o acesso à UEFA Champions League, este não terá acesso às receitas inerentes à mesma e tal situação poderá ter um impacto financeiro adverso”, pode ler-se. Recorde-se que, se atingir a fase de grupos, o Benfica recebe, de imediato, mais de 40 milhões de euros.
Emirates por confirmar
A renovação do contrato de patrocínio com a Emirates, segundo a SAD benfiquista, encontra-se “em processo de renovação”. No entanto, as camisolas da nova época continuam a ter a publicidade na frente, o que significa que o acordo está celebrado. Falta apenas a confirmação. *