Record (Portugal)

ENGENHEIRO TIRA OURO DO BANCO

- PEDRO GONÇALO PINTO. KRATOVO

Contributo de jogadores não titulares na fase de grupos foi decisivo no último Europeu

Quando Fernando Santos diz que confia de igual forma nos 23 convocados, alguns até podem pensar que o técnico diz isto para manter o grupo unido e motivado. No entanto, os factos mostram que o engenheiro não tem quaisquer problemas de apostar em fórmulas diferentes, tal como aconteceu no Europeu, prova durante a qual só não utilizou Anthony Lopes e Eduardo, os dois guarda-redes suplentes. De resto, todos tiveram mão no título, sendo que quatro nem sequer tinham somado minutos na fase de grupos, antes de assumirem um papel decisivo no ‘mata-mata’. Quer isso dizer que vários atores principais da caminhada na Rús- sia até podem ainda nem ter saído do banco neste Campeonato do Mundo. Para já, Anthony Lopes, Beto, Bruno Alves, Rúben Dias, Ricardo Pereira, Mário Rui e Manuel Fernandes ainda não somaram qualquer minuto, notando-

se aqui que a defesa se tem mantido mais estável, uma vez que é o único sector no qual ainda não houve qualquer mexida. Recuando dois anos, percebemos que o selecionad­or nacional utilizou 17 atletas diferentes durante a fase de grupos, logo aí a promover a rotação da equipa nos três empates com Islândia, Áustria e Hungria. A partir dos ‘oitavos’, Fernando Santos olhou para o banco e de lá tirou três titulares que já não voltaram a sair do onze: Cédric, José Fonte e Adrien. O trio pegou de estaca frente à Croácia e manteve-se firme na equipa titular, ao correspond­er à chamada do engenheiro. *

RENATO SANCHES E BRUNO ALVES FORAM IMPORTANTE­S NOS ENCONTROS FRENTE A POLÓNIA E PAÍS DE GALES

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