PESEIRO NO SPORTING
REGRESSO 13 ANOS DEPOIS COM CONTRATO DE UMA ÉPOCA
DE VOLTA 13 ANOS DEPOIS
José Peseiro é o novo treinador do Sporting. O ribatejano, de 58 anos, vai assinar por uma época, com outra de opção, e deve ser apresentado hoje em Alvalade, durante uma conferência de imprensa que foi marcada para as 12 horas, no Auditório Artur Agostinho. Peseiro é a escolha de Sousa Cintra para suceder ao sérvio Sinisa Mihajlovic, que foi contratado por três temporadas, por Bruno de Carvalho, mas não chegou sequer a iniciar funções no terreno, a despeito de ter dado o aval para a contratação do guarda-redes Viviano. Convidado ontem de um casamento que reuniu várias figuras do Sporting, na região de Lisboa, nomeadamente Octávio Machado e Manuel Fernandes, o técnico já dava como facto consumado a
DERROTA NA FINAL DA TAÇA UEFA EM 2005 É RECORDAÇÃO AMARGA, APESAR DA QUALIDADE DO FUTEBOL PRATICADO
transferência para Alvalade. Ainda assim, durante a tarde, o ainda diretor de futebol dos leões, Augusto Inácio, desconhecia que Peseiro seria a aposta de Sousa Cintra. Inácio e o responsável da SAD assistiram à tarde ao jogo de futsal que consagrou o Sporting como campeão da modalidade. Para Peseiro, trata-se de um regresso a uma casa que bem conhece, 13 anos depois de uma passagem agridoce e que terminaria da pior forma, com despedimento e a queda do presidente Dias da Cunha (Paulo Bento e Soares Franco foram os sucessores). O agora regressado treinador chegou ao clube em 2004 para ocupar a vaga de Fernando Santos. Praticando um futebol de qualidade, haveria de discutir o título até ao final , quan- do perdeu com o Benfica (1-0, na Luz), a 14 de maio de 2005, antes de nova derrota, quatro dias depois, com o CSKA Moscovo, na final da Taça UEFA, em pleno Estádio José Alvalade (3-1). A semana negra acabaria com um desaire frente ao Nacional (2-4) que custou um lugar na Champions. Peseiro ainda preparou e iniciou a nova época, 2005/06, mas saiu após derrota com a Académica (0-1). O percurso recente de Peseiro é errático. Desde finais de 2015, foi dispensado de quatro dos cinco clubes que orientou: FC Porto (que pagara 300 mil euros ao Al-Ahly, do Egito, a meio da época), Sp. Braga, Al Sharjah e V. Guimarães. *