COASTEERING SALTE DE ESCARPAS ROCHOSAS
Explorar os segredos da costa sem um barco, canoa ou caiaque? Coasteering é a resposta
Aqui vai uma ideia radical para combater os dias mais quentes do Verão: mergulhe no mar saltando de uma escarpa rochosa de difícil acesso, à qual chegou passando por falésias e encostas rochosas. Por outras palavras, experimente o coasteering, uma modalidade recente que tem vindo a ganhar popularidade um pouco por todo o mundo. Saltar para a água faz parte do repertório do coasteering, mas a modalidade não se resume a isso, já que pode incluir escalada, snorkeling, natação, caminhada, espeleologia e rapel. Tudo atividades que encontrará em percursos pela costa marítima, por entre rochas escarpadas, à descoberta de grutas subaquáticas e praias escondidas – até porque um aspeto importante do coasteering é, pre- cisamente, o facto de permitir explorar a costa sem um barco, uma canoa ou um caiaque.
Saber nadar é imprescindível, bem como verificar a profundidade da água antes de saltar – e nunca se deve ir sozinho. O coasteering é uma modalidade segura, mas as regras de segurança têm de ser respeitadas. Igualmente importante é ter todo o equipamento necessário. O capacete não pode faltar, tal como um colete salva-vidas e um fato térmico (dependendo da época e do local). Por vezes também são usadas cordas (há per- cursos com slide e rapel) mas, por norma, as empresas que organizam atividades – de grupo ou individuais – fornecem o o equipamento. Os participantes apenas têm de levar calçado prático – té- nis de sola aderente são o ideal – que se possa molhar, calções ou fato de banho, toalha, protetor solar e uma muda de roupa. Algumas empresas sugerem também o uso de luvas justas (para
MODALIDADE PODE INCLUIR ESCALADA, SNORKELING, NATAÇÃO, CAMINHADA, ESPELEOLOGIA E RAPEL
evitar cortes e arranhões nas rochas mais ásperas) e, caso tenha cabelo comprido, um elástico para o prender. Descubra agora alguns locais de excelência em Portugal para a prática de coasteering, como na Arrábida ou em Sagres, mas também nos Açores e na Madeira. * Durante quatro horas, desbrave caminho num trajeto que tem início perto do Portinho da Arrábida.
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