MARIANO BARRETO
do que está a ser utilizado pelo Cova da Piedade lhe pertence, exceto o seu património humano.
E encontrou disponibilidade para ultrapassar as limitações? MB – Encontrei pessoas com uma grande disponibilidade para resolver situações pendentes, algumas até bastante complexas, que vão requerer muita análise e que todos, quer SAD quer clube, encontrem formas de ultrapassar clivagens criadas ao longo do tempo.
Essas divergências entre SAD e direção são públicas. Acredita que pode funcionar como elo para que se recupere o entendimento?
MB – O futuro do Cova da Piedade depende disso! Isto não é caso único em Portugal e faz-me confusão como não caminham todos no mesmo sentido. Naturalmente, as pessoas que têm de decidir, terão de tomar posições, que são legitimadas pelos cargos que ocupam. Mas em Portugal existe uma cultura que, por vezes, não se desapega do passado sentimental. E isso não pode estar em primeiro lugar. Aí tem de estar o resultado operacional e o pragmatismo.
Chegou a convite da SAD. Tem encontrado abertura do clube? MB – Já tive reuniões com o presidente Paulo Veiga e senti que reúne condições para que possamos conversar, no sentido de resolver os contenciosos. Tudo farei para que isso aconteça. Também não podemos esquecer que o estádio pertence à Câmara e que esta tem um