DIER SALVA A RAINHA
Mina adiou a despedida dos cafeteros, mas penáltis confirmaram superioridade inglesa
Inglaterra foi a última seleção a carimbar a presença para os quartos-de-final do Mundial, onde vai defrontar a Suécia, mas para conseguir um lugar entre os oito melhores teve de sofrer mais do que estava à espera e resolver a questão através de penáltis. É certo que pela frente estava uma Colômbia que, mesmo sem o lesionado James, conta com nomes consagrados do futebol mundial, como Ospina, Cuadrado ou Falcão, mas tendo em conta o futebol praticado durante os 90 minutos, os pupilos de Southgate pensavam que o castigo máximo batido por Kane – o primeiro jogador a marcar em seis jogos seguidos pela seleção desde Tommy Lawton em 1939 – seria suficiente para vencer, pois os cafeteros pouco fizeram para passar.
Mas o futebol tem tanto de espetacular como de imprevisível e injusto e só isso explica que a Colômbia tenha adiado a saída. Já nos descontos, Uribe rematou do meio da rua uma bola que deixou todos atónitos, à exceção do guardião Pickford, que conseguiu, surpreendentemente, atirar para canto. Mas quando se pensava que o pior tinha passado, surgiu Mina, o central matador – três golos em três jogos –, que subiu mais alto e conseguiu empatar.
A Colômbia não merecia tal desfecho, pois não fez o suficiente para justificar o prolongamento. Pékerman deve ter chamado os jogadores à atenção, pois tinham de aproveitar a ‘benesse’ e foi com uma mentalidade totalmente diferente da apresentada nos 90 minutos que dominaram os últimos 30. Ainda assim, Falcão e companhia foram incapazes de marcar e tudo se decidiu nos penáltis. O inglês Henderson até foi o primeiro a falhar, mas o penálti de Uribe à barra e as mãos de Pickford deixaram Dier (ex-Sporting) salvar a honra da rainha. *