O pecado da comunicação
satez de dar a volta, deixar trabalhar, ser diplomata; depois, analisaremos. Se não nos respeitarem, seremos nós a não dar seguimento às boas relações que pretendemos ter com todos os ‘players’.
Acomunicação em todas as empresas, instituições e clubes deve ser serena, pela positiva, a puxar mais por nós e a ligar menos aos outros. Quem criou o planeta onde vivemos sabia muito mais do que nós. O céu habitualmente está sereno, mas se houver um trovão todos escutam. Que ilação retiramos disto para a comunicação? Simples: devemos ser serenos, porque se tivermos de ser mais duros e a mensagem mais agressiva ela será muito mais eficaz, será o nosso trovão, se não estivermos constantemente em desgaste de guerras algumas do alecrim e manjerona. E há duas regras de ouro na comunicação: o bom senso, sabermos o momento certo para carregarmos nas teclas suaves ou ríspidas; e ser mestre a manusear o silêncio, que pode ser cínico porque a estratégia assim o exige, e porque o silêncio é a arma mais difícil de combater e comete menos erros. Sei como ninguém que os tempos são actualmente marcados pelo ruído, tons odiosos e por extremismos pouco inteligentes. Pois é, mas estes especialistas a fazer barulho não são especialistas de comunicação. É tempo de o Sporting ultrapassar este pecado original.
DEVEMOS SER MESTRES A MANUSEAR O SILÊNCIO, QUE PODE SER CÍNICO PORQUE A ESTRATÉGIA ASSIM O EXIGE, E PORQUE O SILÊNCIO É A ARMA MAIS DIFÍCIL DE COMBATER E COMETE MENOS ERROS
Texto escrito na antiga ortografia