Record (Portugal)

João Sousa teima em fazer história

- J.M.

Mesmo quando as coisas não lhe estão a correr bem naquele que é o seu principal objetivo – os singulares (perdeu na primeira ronda em seis de sete torneios desde o título no Millennium Estoril Open)–, João Sousa teima em conseguir arranjar maneira de entrar para a história do ténis português, desta feita na variante de pares, onde tem brilhado. O vimaranens­e, 41º ATP de singulares e 59º de pares, apurou-se ontem para as meias-finais do torneio de Gstaad, na Suíça, ao lado do mexicano Santiago González, depois de derrotarem, nos ‘quartos’, o espanhol Roberto Carballes Baena e o japonês Taro Daniel, por 6-2 e 76(7-2), em 1h07.

Sousa, que para cumprir o objetivo de entrar no top 50 de duplas tem de ser campeão esta semana, tem para já garantido o melhor ranking da história de um português em duplas, superando Nuno Marques (58º). Mesmo que perca nas meias-finais de amanhã, diante do ucraniano Denys Molchanov e do eslovaco Igor Zelenay, o minhoto de 29 anos sairá dos Alpes suíços no 55º posto ATP de duplas.

Murta impression­a

Entretanto, no Porto Open, Inês Murta, número dois nacional e 591ª colocada do ranking mundial, qualificou-se para os quartos-de-final da prova com a sua melhor vitória da carreira em termos de ranking. A jovem algarvia de 21 anos eliminou, nos oitavos-de-final da competição, a turca Ipek Soylu, uma tenista que, não só é 320ª, como já foi 151ª, por 6-4 e 6-2, em 1h33, rumo ao top 8 da competição disputada na cidade Invicta. Na competição masculina, que oferece, igualmente, 21.500 euros em prémios, há dois portuguese­s nos ‘quartos’: Nuno Borges (578º) atropelou o australian­o Socrates Leon Tsoronis (sem ranking), por 6-1 e 6-1, em menos de uma hora; ao passo que Tiago Cação (595º) eliminou o brasileiro Gabriel da Silva (1375º), por 6-3 e 6-1, em apenas 68 minutos. *

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SEGURO. Sousa em grande na variante de pares

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