GRUPO DE SÓCIOS PEDE CONVERGÊNCIA DE LISTAS
Miguel Poiares Maduro é um dos subscritores do documento que alerta para divisão do clube
Um grupo de personalidades do universo leonino apresentou um manifesto que visa a junção de listas. Num documento a que o nosso jornal teve acesso, o grupo de sócios – composto por Miguel Poiares Maduro, Samuel Almeida, Bernardo Roquette, Jaime Mourão Ferreira, Philippe Mendonça e Nuno Wahnon Martins – apela aos superiores interesses do Sporting, pedindo um consenso entre todos os candidatos, tendo em vista as eleições a 8 de setembro.
“Os subscritores do presente manifesto fazem um apelo claro e inequívoco a um esforço genuíno
INTENÇÃO PASSA POR “COLOCAR DE PÉ PROJETO MOBILIZADOR, PROMOVENDO COESÃO E A LEGITIMAÇÃO DA LIDERANÇA”
de convergência entre os diversos potenciais candidatos, de modo a colocar de pé um projeto que seja mobilizador e reflita a diversidade sociológica e geracional do clube, promovendo a coesão e uma forte legitimação da solução de liderança resultante das próximas eleições”, pode ler-se no documento. O grupo de sócios entende que a conjuntura atual, numa altura em que já há nove candidatos à presidência dos leões, pode “agravar o clima de divisão”. “Torna-se incompreensível para os subscritores deste manifesto, e cremos que para uma parte substancial da massa associativa, a multiplicação de candidaturas, e a fragmentação consequente, correndo o risco de agravar o clima de tensão que grassa no clube e tornar permanentes fraturas sociais ou geracio- nais. Tal resultado produzirá um desfecho eleitoral incapaz de legitimar de forma inequívoca os próximos órgãos sociais, algo que entendemos ser fundamental, face aos desafios que o clube enfrenta.”
BdC e Carlos Vieira em causa
Assumindo-se “profundamente críticos do comportamento gravemente antiestatutário do presidente recentemente destituído”, o grupo de sócios apela a que as eleições se processem depois de clarificada a situação disciplinar dos membros do anterior CD (leia-se Bruno de Carvalho e Carlos Vieira). No entanto, o manifesto também prevê o adiamento das mesmas eleições, “usufruindo do prazo máximo de seis meses em que pode funcionar a Comissão de Gestão”, de esta demonstrar disponibilidade para tal. Porque, diz o documento, “acima de todos nós está o Sporting”. *