Record (Portugal)

“Foi uma vitória da superação”

- VALTER MARQUES. ISTAMBUL

Treinador benfiquist­a classifica a exibição da equipa como “categórica” e considera que o apuramento para o playoffé merecido, após salientar as inúmeras contraried­ades que envolveram a equipa neste encontro

Que análise pode fazer deste jogo e qual a importânci­a do golo do Gedson?

– É evidente que o golo do Gedson foi valioso, mas antes disso quero dizer que foi a passagem da superação. Defrontámo­s uma das equipas mais difíceis destas fases. Além disso, tivemos durante a semana a contraried­ade do Fejsa, que esteve na iminência de não jogar e está de parabéns. O nosso presidente também não está connosco. Este também foi o primeiro jogo que eu faço na Liga dos Campeões em que não tive a massa adepta, houve um jogador lesionado, uma série de contraried­ades que nos obrigou a estar muito fortes. Soubemos muito bem o que tínhamos a fazer. Jogámos de forma categórica. Fica um empate saboroso e justo.

–Tal como no jogo anterior, o Benfica acabou muito pressionad­o. Aindavê algumas lacunas?

– Não concordo. Defrontámo­s uma equipa de valor com muitos internacio­nais, num estádio difícil e a minha equipa fez o que tinha a fazer. É evidente que um jogo não é isento de erros, mas conseguimo­s 90 minutos de qualidade. Valorizo o trabalho dos meus jogadores.

– Que equipa encontrou ao intervalo,poucodepoi­sdo golo sofrido? – São momentos difíceis, mas encontrei uma equipa consciente do que tinha feito. Aquilo que procurei explicar foi que isso acontece e não vamos dar um tiro na cabeça. A equipa voltou muito personaliz­ada e a jogar de forma consistent­e.

– Conseguida a passagem ao playoff, vai exigir reforços à SAD e teme asaídade algumjogad­or?

– Não tenho perturbaçã­o nenhuma com qualquer jogador que possa sair. Os jogadores estão muito envolvidos connosco. Não me preocupam questões acessórias nem preciso de berrar, gritar e dizer a vocês primeiro do que preciso. –Castillo foititular. Oquefoipre­ciso fazer diferente hoje [ontem]?

– Passava por ter um jogador mais agressivo na profundida­de, que colocava os centrais mais sobre pressão. O Ferreyra também faz isso e tem outros atributos. Apostei no Castillo, lesionou-se, mas quer um quer outro fizeram um trabalho muito útil.

–No ano passado teve zero pontos nafase degrupos. Sócomtrêsj­oga- dores diferentes, o que esperacons­eguir?

– Cada ano tem uma história. Não me importa muito pensarmos mais além. Tínhamos grande foco aqui. Agora temos o PAOK e um jogo do campeonato. Passo a passo. *

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