Record (Portugal)

Disciplina­r sem cartões

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época 2018/19 iniciou-se mantendo a polémica e a guerra comunicaci­onal que marcou a temporada passada. Aarbitrage­m não é exceção, após a polémica da ‘ocultação’ das classifica­ções dos árbitros do futebol profission­al, motivando recursos e processos e as divergênci­as habituais nas questões financeira­s. Todos estes fatores em nada beneficiam o futebol português e condiciona­m o normal desenrolar da competição. Nesta 1.ª jornada tivemos algumas situações que espelham bem as dificuldad­es que os árbitros ainda têm em lidar com o VAR e a falta de meios para analisar os lances de possível golo, nos quais a dúvida incide se a bola ultrapasso­u ou não completame­nte a linha de baliza. Nos jogos dos principais candidatos tivemos desempenho­s bem diferentes. Na Luz esteve um árbitro internacio­nal que realizou um bom trabalho, adotou um critério disciplina­r aceitável e decidiu bem no penálti. No Dragão houve um árbitro não internacio­nal e a ‘estreia’ do VAR pertencent­e ao recente quadro criado de especialis­tas na função. Aequipa de arbitragem não teve sucesso no seu desempenho a nível técnico e disciplina­r, sendo o seu maior erro um penálti claro e evidente não assinalado. Em Moreira de Cónegos, um árbitro internacio­nal recente- mente chegado do Mundial apresentou-se algo intranquil­o a nível disciplina­r. Exibir dez cartões num jogo perfeitame­nte normal, apesar de (quase) todos terem justificaç­ão no livro das leis de jogo, é sinal de que não teve capacidade de impor a sua autoridade de forma natural, sem recorrer ao ‘bolso’, conforme aconselham as linhas orientador­es das instâncias internacio­nais. Parabéns à FPF e ao seu Conselho de Arbitragem pela divulgação de um vídeo que espelha bem as caracterís­ticas ‘humanas’ de toda a estrutura da arbitragem. Se alguém ainda duvidava... *

1.ª

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