Record (Portugal)

“Entrada forte era fundamenta­l”

- ANDRÉ GONÇALVES

Uma semana depois da derrota inesperada frente ao V. Guimarães, o técnico portista elogiou a postura com que a sua equipa começou o jogo, apesar de ter admitido que faltou algum brilhantis­mo à prestação azul e branca

Que avaliação faz ao jogo? Era ainda mais importante devido ao resultado anterior?

– Todos os jogos são importante­s. Pelo que se passou na semana passada, era fundamenta­l entrarmos fortes no jogo. A primeira meia hora foi de qualidade, com pressão forte ao adversário. Nota para a qualidade do Moreirense! Na 2ª parte não fomos tão pressionan­tes na frente, demos um pouco a iniciativa ao adversário, mas penso que não fizeram uma oportunida­de de golo. Não me lembro... O jogo foi controlado de uma forma que gostei num certo período e nem tanto numa fase da 2ª parte. A vitória é justa e há um penálti claro. O árbitro assinalou, depois achou que não era. Depois de ver as imagens, acho que é penálti. Mas o resultado é justo. Mais um ou outro golo seria injusto para o Moreirense.

– Que peso dá à entrada do Danilo Pereira?

– Neste jogo houve dois ou três aspetos para além do resultado. Queríamos ganhar, pois é uma admiração nacional quando não o fazemos, mas de vez em quando somos surpreendi­dos... O regresso do Danilo é importante para o grupo, por conhecer bem o FC Porto e o seu espírito e por aquilo que é a sua qualidade. O Danilo é uma solução importante para nós. Destaque também para o golo do Marega, que esteve algum tempo afastado. Se calhar uma exibição não tão exuberante como já fizemos... Mas não podemos esquecer que o Maxi chegou mais tarde, o Herrera também, o Militão acaba de chegar... Sei que as pessoas anseiam por um FC Porto que esmague adversário­s, mas cada vez é mais difícil porque as outras equipas já nos vão conhecendo. O trabalho feito foi posto em campo, sem sermos brilhantes. Mas foi uma boa exibição e um resultado justíssimo.

– Já viu neste jogo os aspetos importante­s que não tinha visto no último desafio?

– Desta vez foi diferente. Há situações a melhorar e sabemos disso. O que se passou contra o Vitória nada tem a ver com este jogo. Melhorámos alguns aspetos, outros temos de melhorar. Vem aí a pausa na Liga, que é positiva porque chegaram jogadores novos que precisam de tempo. Não sei se sabem, mas o Militão foi chamado à seleção. –Por que razão o Diogo Leite e André Pereiranão jogaram?

– O Diogo ficou no banco por opção e o André não estava em condições de ir a jogo. Será dada a explicação pelo departamen­to médico. *

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