Augusto Baganha acusa Vítor Pataco
Augusto Baganha, demitido pelo Governo de presidente do Instituto Português da Juventude e Desporto (IPDJ), acusou Vítor Pataco, que irá ocupar o cargo, de ter beneficiado o Benfica, no âmbito do processo que levou à interdição, por um jogo, do Estádio da Luz. “Quando se dá a interdição do campo, eu tive de avocar o processo. É algo que está na competência do meu excolega que agora vai ser presidente, mas fui eu que tive de avocar. Ele estava retido incompreensivelmente. Havia algo a ver com o cumprimento da lei. É que não pode haver aqui entidades beneficiadas. O que é facto é que eu tive de o fazer, pois a lei não estava a ser aplicada”, revelou Augusto Baganha em entrevista à SIC Notícias. Baganha, que considera o seu afastamento ilegal, disse que se considera “traído” e “incomodado” pela forma como foi empurrado para fora do IPDJ. “Com o processo retido, o Benfica beneficiou com isso, porque continuou e continuava a praticar a ilegalidade”, vincou Augusto Baganha.
O antigo basquetebolista diz que não vai ficar por aqui, pelo que avançará com uma providência cautelar contra João Paulo Rebelo, secretário de Estado da Juventude e Desporto, por causa do despacho de 20 de agosto: “Vou exercer o meu direito de defesa perante a minha demissão. É a defesa da minha honra e da minha dignidade profissional”, disse em declarações à Renascença.
Com o mandato por acabar, validado por concurso público, Augusto Baganha espera ser reconduzido à presidência do IPDJ. *