AREOLA DE PRIMEIRA
Guardião estreou-se nos campeões mundiais com exibição que segurou o nulo em Munique
conquistas do historial. Tendo em conta o nome das seleções e os jogadores em campo, talvez muitos esperavam um grande espetáculo com muitos golos.
Bem, certo é que o marcador ficou em branco, mas não foi por falta de tentativas, nomeadamente da Alemanha, nos últimos 20 minutos. No total, a Mannschaft disparou 11 vezes em todo o jogo, sete delas à baliza. O que valeu à França foi o guarda-redes Areola. Uma mão-cheia de boas defesas, com destaque para os voos a dois remates de Müller e a um cabeceamento de Ginter. No Paris SaintGermain tem alternado a titularidade com Buffon, ontem somou a primeira internacionalização. E foi o salvador.
Popularidade
Lá na frente, era outro jogador do PSG que provocava ainda mais entusiasmo. Cada toque, arrancada, remate ou gesto técnico de Kylian Mbappé merecia gritos, aplausos e excitação nas bancadas. E não, não eram só os franceses. O Mundial na Rússia já tinha dado sinais disso: o avançado, de 20 anos, está a tornar-se um fenómeno de popularidade. Mesmo que falhe um remate em boa posição ou até uma simples receção de bola.
Do lado alemão, Kroos voltou a ser o motor, Neuer, por vezes, um espectador, Werner o homem das mudanças de velocidade e Müller um dos mais rematadores. Falando coletivamente, a Alemanha teve mais posse de bola (57% contra 43%), mais eficácia de passe (87%) e o triplo dos cantos dos franceses, por exemplo. Os números valem o que valem e neste caso, não valeram mais do que um nulo. *
ALEMANHA TEVE MAIS POSSE DE BOLA, MAIS EFICÁCIA DE PASSE E O TRIPLO DOS CANTOS, MAS NÃO SUPEROU OS FRANCESES