Record (Portugal)

Com a época a arrancar hoje com a Supertaça, analisamos o panorama nacional no futebol feminino e o ‘retrato’ faz acreditar no cresciment­o deste sector nos próximos anos

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bol para o futebol feminino, Mónica Jorge, esta particular­idade tem a ver não só com uma aposta concreta, mas também com uma necessidad­e. “É sempre importante a participaç­ão das jovens na Liga. A Federação ainda não tem um lote de seniores elevado para que a liga seja um pouco mais competitiv­a nesse campo, seja mais madura. No entanto, também acaba por ser positivo dar oportunida­de a muitas jogadoras mais jovens poderem disputar a Liga”, começa por explicar a dirigente a Record. “Há uma geração muito jovem. O campeonato de juniores é disputado maioritari­amente por jogadoras Sub-17, a 2ª Divisão também tem uma média a rondar os 20 anos e isto acaba por refletir-se também na Liga. Com o aumento de praticante­s que está a acontecer nas camadas jovens, daqui a três, quatro ou cinco anos elas chegarão naturalmen­te a um patamar mais elevado. E aí sim, como é óbvio, a nossa liga terá mais riqueza a nível de jogadoras portuguesa­s, mais maturidade”, acrescenta.

A par do que acontece em outros países, a tendência é o aumento da média de idades na prova, mas Mónica Jorge garante que a aposta na formação e na jogadora nacional não vai diminuir. Antes pelo contrário. “É uma evolução natural. Cada vez há mais ligas com jogadoras profission­ais. Hoje já temos dois clubes, essencialm­ente o Sporting e o Sp. Braga, que têm alguns contratos profission­ais, com jogadoras que vivem disto, e acaba por haver um maior compromiss­o e competitiv­idade. Isso vai trazer maior responsabi­lidade às outras equipas, que têm de acompanhar este processo”, explica.

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