CAMPOS NO SEIXAL EM RISCO DE FECHAR
Em causa ausência de regulamento de segurança nos 5, 7 e 9. Pavilhão também na mira
O Benfica corre o risco de ver as suas equipas de formação realizarem um máximo de 12 jogos à porta fechada nos campos nº 5, 7 e 9 do Caixa Futebol Campus, de acordo com um processo de contraordenação levantado pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), a que Record teve acesso. Sob o pavilhão nº 1 do complexo desportivo da Luz paira punição semelhante, embora por razões diferentes e que se prendem com apoio a claques, como se explica no texto em baixo. Em causa estão 30 infrações, cometidas entre 21 de janeiro e 27 de maio deste ano, em jogos de diversos escalões. Em síntese, dizem
CONTRAORDENAÇÃO DO IPDJ APONTA PARA 30 CRIMES, COMETIDOS ENTRE 21 DE JANEIRO E 27 DE MAIO
respeito à inexistência de regulamento de segurança e de utilização dos espaços de acesso público, referindo-se que tal não se encontrava registado no IPDJ. No documento, pode ler-se que o Benfica, depois de interpelado pela PSP, comprometeu-se a “proceder ao registo” de regula- mento aplicável a cada campo. De resto, a 18 de fevereiro passado, o delegado ao jogo Benfica-Estoril, em juniores B, Tiago Poças, terá feito saber às forças de segurança que os encarnados possuem um regulamento de segurança que “contempla todo o complexo desportivo”, ainda que tenha ressalvado que apenas é feita referência ao campo nº 1 do complexo da Margem Sul, desconhecendo se o 7 “estará também abrangido por tal autorização”. A verdade é que, explica-se, está registado naquele organismo, desde 20 de agosto de 2015, um regulamento de segurança e de espaços de acesso público relativo ao campo nº 1.
Multa pesada
O processo de contraordenação foi aberto na sequência dos autos levantados pela PSP do Seixal e da 3ª Divisão de Lisboa. De acordo com a lei, o Benfica pode ser con-