Record (Portugal)

“Marco o primeiro golo e aparecem logo mais”

- RICARDO LOPES PEREIRA

Nuno Valente satisfeito por ter sido decisivo em Guimarães, espera não ter sido um caso isolado

Autor do ‘golo da jornada’ no último fim de semana para Record, que deu ao V. Setúbal o empate (1-1) em Guimarães, o médio Nuno Valente avisa que a trivela, no primeiro minuto de descontos, pode embalá-lo para continuar de pontaria afinada nos próximos jogos. “Marco o primeiro golo e aparecem logo mais a seguir. Acho que isso vai acontecer este ano”, vaticina antes da receção de sábado ao Moreirense.

Com 27 golos apontados como sénior, em quase todas as provas profission­ais (1ª, 2ª Ligas e Taça de Portugal) – só lhe falta marcar na Allianz Cup – o médio assegura que o golaço no D. Afonso Henriques nem foi o melhor da sua carreira: “Acho que já consegui marcar um melhor quando estava no Sp. Braga B e fomos à Covilhã. Foi com o pé esquerdo num remate que fiz a meio do meio-campo. Foi espetacula­r, mas este em Guimarães também apreciei bastante.” Por ser bracarense e ter jogado desde os 11 anos no Sp. Braga, rival do V. Guimarães, Nuno Valente confessa que sentiu o golo de “forma especial”. Por razões distintas, o jogador conta que alguém que lhe é muito próximo também viveu o momento de forma… ‘sui generis’. “A minha namorada, Catarina, é de Guimarães e estava a ver o jogo. Sendo adepta do Vitória houve um misto de sentimento­s”, admite, garantindo que “não houve zangas” lá em casa.

Respirar melhor

O jogador, de 26 anos, está convicto de que os sadinos vão ter uma época mais tranquila do que as anteriores. “Acredito que vamos conseguir respirar bem em breve e somar pontos para depois praticarmo­s um futebol mais atrativo, permitindo que as coisas fluam melhor dentro do campo”, refere, não poupando elogios a Lito Vidigal: “É um treinador que ama o que faz. Quer sempre transporta­r-nos para outro patamar. É muito exigente e, acreditem, sofremos muito durante a semana. Quando chegamos aos jogos vemos que vale a pena o sofrimento.”

Com apenas um jogo na Liga NOS, Nuno Valente não esconde que gostaria ter sido mais utilizado. “Claro que queria já ter jogado mais tempo, mas o futebol é assim. Quando assinamos contrato não assinamos para jogar ou ser suplente. Só temos de trabalhar e cabe ao treinador decidir.” *

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EM ALTA. Nuno Valente festejou em Guimarães e quer manter a pontaria afinada

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