Record (Portugal)

Djokovic imperial na China

- J.M.

como se tivéssemos entrado numa máquina do tempo: Novak Djokovic, antigo número um do Mundo, conquistou ontem mais um grande título, ao triunfar no ATP Masters 1.000 de Xangai, na China, pela 4ª vez. Na final de ontem, o sérvio de 31 anos fez uma exibição a roçar a perfeição, para derrotar o croata Borna Coric, 19º do ranking ATP, de 21 anos, por 6-3 e 6-4, num encontro em que o jovem nem jogou mal, mas teve pela frente uma verdadeira muralha, não da China, mas... de Belgrado. Este é o terceiro grande título seguido para Djokovic e o quarto nos últimos cinco, depois de Wimbledon, Cincinnati e US Open. Só faltou Toronto. “Tive de me reinventar. Aqui têm o novo Novak”, disparou o sérvio, que se tornou o 3º jogador da história a ganhar um Masters sem sofrer qualquer ‘break’, depois de Roger Federer (Cincinnati, em 2012 e 2015) e Alexander Zverev (Madrid, este ano). Djokovic, que ganhou 61 dos seus últimos 65 encontros em solo chinês, regressa à Europa no segundo posto do ranking (era 3º esta semana) e a apenas 215 pontos de Rafael Nadal no topo do ranking mundial. O espanhol defende pouco (180) até ao final de 2018, mas o sérvio não defende... absolutame­nte nada! Se aceitar um ‘wild card’ para Viena ou Basileia, na próxima semana, Djokovic pode recuperar o topo do ranking já no dia 29. Entretanto, Juan Martín Del Potro, que caiu no court em Xangai durante os oitavos-de-final, revelou que fraturou a rótula direita e não joga mais em 2018. “Estou sem forças”, admitiu o argentino, desolado.

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Sérvio (de novo) campeão

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