Record (Portugal)

Especial complexida­de já foi pedida

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O Ministério Público já requereu a declaração de especial complexida­de para a investigaç­ão do ataque à Academia. Se o pedido for aprovado, o prazo do inquérito será alargado por mais seis meses, ou seja, até maio de 2019. A procurador­a do DIAP de Lisboa , Cândida Vilar, quer recolher mais prova, nomeadamen­te perícias a telemóveis. A extensão do prazo permitirá manter em prisão preventiva os 38 suspeitos que já foram ouvidos no Barreiro. Caso contrário, alguns teriam de ser libertados já hoje, seis meses após serem detidos. Bruno de Carvalho e Mustafá serão inquiridos nas próximas horas e só então ficarão a conhecer as respetivas medidas de coação.

Jesus essencial

O Ministério Público, como Record noticiou ontem, quer ainda ouvir Jorge Jesus. Mais: considera o testemunho do técnico “absolutame­nte essencial” no sentido de perceber por que foi mudada a hora do treino a 15 de maio. O problema é que, devido às restrições da lei fiscal portuguesa, JJ está impedido de pernoitar em Lisboa, um noite que seja, porque tem de passar 184 dias no estrangeir­o, seguidos ou interpolad­os, no ano civil de 2018, de forma a evitar dupla tributação. Jesus assinou pelo Al Hilal com a época a meio, no limite de poder cumprir esses 184 dias. Desde então,já esteve dois ou três períodos fora da Arábia Saudita, a gozar férias, pelo que já não tem margem para gastar numa nova deslocação a Lisboa. Não antes de… janeiro de 2019. *

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