Record (Portugal)

RECURSO PARA O TAD

Pedro Macieirinh­a, advogado do árbitro Gonçalo Martins, não desiste da reintegraç­ão

- MIGUEL AMARO

Está para durar o caso do árbitro Gonçalo Martins, despromovi­do da categoria C1 para a C2 no final da última época. Segundo apurámos, o juiz da AF de Vila Real não vai desistir de ser reintegrad­o, principalm­ente agora, depois de o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) lhe ter dado razão, consideran­do que o método de classifica­ção não é válido, embora tenha rejeitado a reintegraç­ão por considerar que é impossível de colocar em prática.

O árbitro Gonçalo Martins não comenta o caso, mas Record falou com o seu advogado, Pedro Macieirinh­a, que revelou o próximo passo: “Estamos a ponderar, mas devemos recorrer para o TAD para que este lhe reconheça a razão e dessa forma o Gonçalo seja imediatame­nte reintegrad­o na categoria da qual não devia ter descido.”

Para o advogado, a decisão do CJ não pode ter outra leitura: a descida foi uma ilegalidad­e. “A classifica­ção não pode ser feita comos critérios de avaliação a serem definidos depois de a época terminar. Estamos perante um caso em que a vítima continua a ser penalizada e quem cometeu a ilegalidad­e, neste caso o presidente do Conselho de Arbitragem, continue impune”, comentou. O advogado também não coloca de parte um pedido de indemnizaç­ão à FPF, “caso não aconteça a reintegraç­ão”. *

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LUTA. Advogado não dá caso por encerrado

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