RECURSO PARA O TAD
Pedro Macieirinha, advogado do árbitro Gonçalo Martins, não desiste da reintegração
Está para durar o caso do árbitro Gonçalo Martins, despromovido da categoria C1 para a C2 no final da última época. Segundo apurámos, o juiz da AF de Vila Real não vai desistir de ser reintegrado, principalmente agora, depois de o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) lhe ter dado razão, considerando que o método de classificação não é válido, embora tenha rejeitado a reintegração por considerar que é impossível de colocar em prática.
O árbitro Gonçalo Martins não comenta o caso, mas Record falou com o seu advogado, Pedro Macieirinha, que revelou o próximo passo: “Estamos a ponderar, mas devemos recorrer para o TAD para que este lhe reconheça a razão e dessa forma o Gonçalo seja imediatamente reintegrado na categoria da qual não devia ter descido.”
Para o advogado, a decisão do CJ não pode ter outra leitura: a descida foi uma ilegalidade. “A classificação não pode ser feita comos critérios de avaliação a serem definidos depois de a época terminar. Estamos perante um caso em que a vítima continua a ser penalizada e quem cometeu a ilegalidade, neste caso o presidente do Conselho de Arbitragem, continue impune”, comentou. O advogado também não coloca de parte um pedido de indemnização à FPF, “caso não aconteça a reintegração”. *