Respeito
RESPEITO é, no mínimo, o que se poderá exigir aos deputados da Nação –alguns deles que porventura marcaram a presença, mas não apareceram –pela triste figura que fizeram ao decretar a obrigatoriedade de vacinação sem consultar os profissionais de saúde, nomeadamente –pasme-se –a Direção Nacional de Saúde, composta por técnicos qualificados para o efeito, a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Enfermeiros.
Esteéopontoaltodo(mau) funcionamento da casa onde todos nos devíamos rever, mas infelizmente nos coloca perante estas situações que não podemos ignorar, por muito que respeitemos a instituição.
RESPEITOé,nomínimo, o que nos deverá merecer o novo projeto relativamente à formação dos treinadores. Amaior desigualdade é sermos todos iguais. Na circunstância, é nosso parecer que existe uma diferença tão acentuada nas respetivas modalidades praticadas em Portugal que, perdoem-me a expressão, não podem ser todas metidas no mesmo saco.
É importante refletir numa visão estruturada que as respetivas federações têm de um património formativo, nomeadamente em blocos: formação inicial, especializada, formação contínua para os seus treinadores, na respetiva salvaguarda das diferentes modalidades.
Noquedizrespeitoaofutebol, sempre disponíveis para aprender –é esse o nosso dia-a-dia –não podemos ignorar tudo o que os nossos antepassados nos deixaram, o que os do presente estão a construir e os que de futuro saberão enaltecer na busca de novas competências que visem a melhoria e desenvolvimento das nossas capacidades.
MUITORESPEITO se exige ao tratamento que está a ser dado aos treinadores que, por motivos que lhes não são atinentes, não estão a alcançar os objetivos. O tratamento para com estes profissionais de alguma comunicação social é, sem sombra de dúvida, merecedores do meu repúdio. Talvez por isso, alguns espectadores começam a distanciar-se do futebol, ou melhor, de algumas pessoas do futebol.