Record (Portugal)

Seguir a luz de Jesus

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luz que Vieira seguiu foi a luz de… Jesus num contexto diferente mas de igual contestaçã­o e que apontou para o mesmo caminho: a continuida­de do treinador, neste caso de Rui Vitória. Uma decisão tomada (e anunciada) pelo presidente do Benfica contra tudo e contra (quase) todos. O técnico era já “uma carta fora do baralho”, como o próprio líder encarnado reconheceu, o que reflete a fragilidad­e da posição em que Vitória estava e continua a estar porque nada muda com um voto de confiança. Mudará com resultados e boas exibições. Vitória vai ficar em nome da estabilida­de e porque - percebeu-se nas entrelinha­s - não havia alternativ­a consistent­e para o suceder. E ficará até final da época se não surgir qualquer imprevisto. Isto é: se as vitórias não aparecerem, não haverá estabilida­de que o salve. Surpreende­nte a forma como Vieira expôs dois ‘balneários’: o da SAD, pelas fugas de informação, e o da equipa, pela falta de atitude nos jogos. Aí rolarão cabeças?

Uma palavra para o Sporting, que garantiu a qualificaç­ão para os 16 ‘avos’ da Liga Europa com uma categórica vitória em Baku. O leão de Keizer tem prazer em ter a bola e diverte-se com ela. É um bom princípio. E é bom que se tenha a noção disso mesmo: é apenas um princípio. O teste de Vila do Conde irá testar o Sporting a um nível superior e permitirá avaliar outras virtudes ou… defeitos.

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