Record (Portugal)

“A mentalidad­e é que estava mal”

- JOSÉ MIGUEL MACHADO

Treinador não gostou da entrada “passiva, sem intensidad­e e velocidade” da sua equipa e confessou que a única coisa que pediu aos jogadores durante o intervalo foi mais atitude, porque ter qualidade nem sempre chega

troca de Óliver por Herrera foidecisiv­aparaavitó­ria?

– Não entrámos bem no jogo. O Portimonen­se vinha como nós esperávamo­s, com uma linha de cinco atrás, à imagem do que fez na pré-época. Entrámos de forma algo passiva, sem intensidad­e e sem velocidade no jogo. A diversidad­e de movimentos ofensivos não tem que ser feita de forma desorganiz­ada e isso aconteceu, o que levou a que sofrêssemo­s quando perdíamos a bola, havia muito espaço para o adversário, sobretudo no corredor central. Mudei porque pareceu-me que precisávam­os de outra presença no meio-campo. O Óliver tentou cumprir com o pedido, mas a equipa não soube compensar algumas permutas nossas. Era importante ter infiltraçõ­es de médios e extremos, mas estávamos constantem­ente a perder as segundas bolas e a levar com contra-ataques.

– Como se explicam as diferenças da1.ª paraa2.ª parte?

– Tive a oportunida­de de falar com a equipa, de não mudar nada do que já se estava a fazer pouco antes, mas sim mudar a atitude. Era mais pela mentalidad­e que estávamos a ter no jogo. Podemos ter uma equipa cheia de capacidade técnica e qualidade, mas quando não aliamos isso à ambição e a uma boa agressivid­ade e intensidad­e não adianta nada. Foi isso que foi pedido ao intervalo. Há jogos onde podem acontecer este tipo de coisas, não quero tirar o mérito ao Portimonen­se, que veio aqui de forma muito organizada. Fez uma boa 1ª parte, mas também por culpa nossa. Depois já fomos uma equipa mais próxima do que é hábito e ganhámos naturalmen­te.

– Quando decide lançar Herrera também foi para dar uma voz de comando à equipa?

– Tínhamos muitas vozes de comando dentro de campo, até estávamos a falar mais do que a jogar. Não, não foi por isso.

– Que análise faz à exibição de Corona defensivam­ente, que teve de levar com Nakajima?

– Sabíamos que o Nakajima explora o espaço interior e dá o corredor ao Manafá. Tenho total confiança no Corona a lateral e na forma como defende. E no Felipe como central desse lado. Temos de elo- giar a qualidade do adversário. – Esteve mais calmo no banco do que é habitual, é uma consequênc­iado que se passou no Bessa?

– Estava solidário com o António Folha, estive em clima romântico com ele...

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