Dureza selectiva
A propósito dos ecos do Boavista-FC Porto é preciso separar as águas:
1. É condenável e passível de reflexão que haja equipas que endureçam selectivamente o seu jogo, quando jogam contra adversários da mesma faixa de orçamentos/recursos.
2. Boas ou más relações institucionais não são chamadas para dentro do relvado.
3. Os treinadores podem viver o jogo, sobretudo quando há incerteza no resultado até ao fim, mas sabem que são profissionais e que, quando se excedem – porque às vezes perde-se o controlo –, devem ter a hombridade de reconhecer os excessos, como fez recentemente Jurgen Klopp (grande exemplo!)… 4. Dirigentes e treinadores não precisam de ser passivos, mas não devem ignorar a sua responsabilidade perante os adeptos e ‘casas a ferver’. As jaulas não são precisas para nada.