W52-FCP DÁ O SALTO
Depois de alguma incerteza, eis que uma equipa portuguesa vai poder alargar os seus horizontes e objetivos a outros países, depois de a UCI ter revelado que a W52-FC Porto vai integrar a lista das formações do 2º escalão, designado por Continental Profissional. Desde 2008, então com o Benfica, que não havia uma equipa nacional acima da 3ª Divisão (Continental), grupo onde continuam todos os outros conjuntos. Em termos práticos, e de acordo com Nuno Ribeiro, a W52-FC Porto pode ambicionar em 2019 a participar “em todas as corridas de nível mundial, mas penso que no primeiro ano vai ser difícil fazer qualquer das três grandes. Temos de ser realistas, há muitos que querem o mesmo”.
O diretor desportivo da equipa portuguesa mais bem-sucedida dos últimos anos adianta que a W52-FC Porto vai “procurar fazer um calendário que dignifique a equipa e o ciclismo português”. A estreia da formação, com sede em Valongo, no novo escalão pode acontecer no país vizinho, no Challenge de Maiorca, devendo também marcar presença na Volta a Valência. Quan- to à presença em outras provas, Nuno Ribeiro refere que os dirigentes vão dar início aos contactos. “Antes não o podíamos fazer, porque não tínhamos ainda a confirmação de subida da UCI.”
Equipa portuguesa vai integrar 2.º escalão da UCI em 2019, com um efetivo de 16 ciclistas
Plantel com 16 ciclistas
Com o orçamento a aumentar em 50 por cento, o plantel da W52FC Porto para 2019 também teve de engordar, para 16 ciclistas. A espinha dorsal mantém-se, com o duplo vencedor da Volta, Raúl Alarcón, à cabeça, aos quais se juntam Gustavo Veloso, Rui Vinhas e António Carvalho. Entre as caras novas, duas transitam da Caja Rural e regressam a ‘casa’: Rafael Reis e Joaquim Silva. Daniel Mestre (Efapel), João Campos e Jorge Magalhães (Mortágua) completam o grupo às ordens de Nuno Ribeiro. *
“SABEMOS QUE VAI SER DIFÍCIL NO PRIMEIRO ANO CHEGAR A UMA DAS GRANDES VOLTAS”, DISSE-NOS NUNO RIBEIRO