“DESDE A LESÃO FOI SEMPRE A SUBIR”
bar a carreira ainda posso mudar, mas hoje é o que quero.
Não pensaser dirigente, então? RF - Não sei... Também gosto dessa vertente, até porque tenho este sentimento de querer mudar as coisas. Não sei se será viável porque há outros interesses, mas tenho a ideia de querer mudar umpouco o que é o futebol português. De certeza que há mais pessoas a quererem mudálo mas não conseguem. Ou então já tentaram e não conseguiram.
Falandodefutebol,dojogojogado, esta experiência no Lille tem correspondido às expectativas? RF - Sim, sem dúvida. Em França o futebol é muito físico mas também tático. O Paris Saint-Germain é uma equipa à parte das restantes, que, entre elas, são muito competitivas. Dá para ver isso na tabela.
Isso não acaba por ser frustrante? O Lille, por exemplo, é, agora, o primeiro classificado das ‘outras equipas’...
RF - Acima de tudo tentamos fazer o nosso trabalho. O Paris Saint-Germain tem duas equipas e a segunda seria do mesmo nível ou melhor do que as restantes. É a qualidade deles que faz a diferença e não pode haver frustração da nossa parte porque fazemos o que podemos e damos tudo. Perdemos por 2-1 contra eles mas tivemos boas oportunidades. Ficou aquele sabor agridoce, mas nada de frustração.
Não lhe parece injusto esse desnível entre as equipas? RF - Temos de tentar lutar contra isso com as nossas armas. O Monaco já o conseguiu uma vez, mas este ano o Paris Saint-Germain está a ter um ano excecional.
Ambicionavoltarao Fulham? RF - Ainda é cedo e vai depender muito do que eu fizer e também da vontade das pessoas. Não tenho problema nenhum em voltar, até porque as coisas correram bem, mas ainda é cedo para fazer planos. Olhando para a sua carreira, o V. Setúbal acabou por ser o primeiro clube que representou em Portugal como sénior. Foi uma
“O LILLE ESTÁ A CORRESPONDER ÀS EXPECTATIVAS. O PSG É UMA EQUIPA À PARTE DAS RESTANTES, QUE SÃO MUITO COMPETITIVAS”