REVOLTA NO XADREZ
SAD vai reunir todos os lances em que se sente prejudicada antes de assumir desagrado
No Bessa ninguém se conforma com o critério que levou o árbitro Luís Godinho a anular o golo apontado por Mateus no último suspiro do jogo frente ao Marítimo, mas o lance polémico na partida frente aos insulares é apenas a gota de água que levou a SAD a vincar a posição de desagrado que manifestou no final do encontro. A administração discorda de várias avaliações ao longo da temporada que acabaram por ter reflexos no desempenho da formação orientada por Jorge Simão, pelo que o desfecho da partida frente aos madeirenses apresenta-se como o pretexto para fazer uma compilação de todas as cir-
cunstâncias em que os responsáveis consideram que “o Boavista foi claramente penalizado”. Trata-se de uma seleção de dados sobre todos os jogos da 1ª volta para depois Álvaro Braga Júnior, presidente da SAD, adotar a prometida posição de desagrado junto das entidades competentes. O balanço interno sobre influência das arbitragens deverá ser divulgado nos próximos dias e onde serão incluídas imagens sobre outros jogos. Nomeadamente queixas na receção ao FC Porto, do lance frente ao V. Setúbal em que Fábio Espinho saiu lesionado, o penálti sofrido em Moreira de Cónegos, bem como a eventual agressão de Dyego Sousa no jogo frente ao Sp. Braga. Recorde-se que o primeiro protesto público surgiu pela voz de Álvaro Braga Júnior, presidente da SAD, quando afirmou que “a decisão de Luís Godinho não tem pés nem cabeça”, mal terminou o jogo frente ao Marítimo. Na sequência dessa insatisfação os axadrezados voltaram ontem à carga nas redes sociais com a publicação de uma imagem do lance e a seguinte consideração: “Jamais o Talocha perturba a ação ou a visão do guardião.” *