OBJETIVOS INTACTOS
FAMALICÃO SEGUE ALINHADO COM A SUBIDA Igualdade premeia crença dos visitantes, que acabaram com menos dois jogadores
cão tinha a intenção de somar mais três, para manter a mesma diferença pontual para o líder e não deixar que os perseguidores se aproximassem do lugar que dá acesso à subida de divisão. Mas, tendo em conta as contingências do jogo, o empate acabou por agradar mais à equipa de Sérgio Vieira, uma vez que terminou com apenas nove jogadores, devido à expulsão (injusta) do guarda-redes Rafael Defendi e de Capela, este por acumulação de amarelos.
Na primeira parte, as duas equipas preocuparam-se em não cometer erros na zona mais recuada, arriscando pouco nas ações ofensivas, principalmente o FC Porto B, com os seus avançados a demonstrarem demasiada apatia, não criando qualquer situação de golo. A única exceção foi mesmo João Pedro (36’), numa jogada individual, a conseguir espaço para rematar cruzado, mas ao lado. Já o Famalicão optou por uma estratégia de maior expectativa e explorou os espaços para criar situações de perigo. Esta estratégia permi- Médio teve lance de inspiração no livre que valeu o único golo dos dragões. O remate forte e colocado foi o momento do jogo. Para rever na televisão.
tiu que a equipa de Sérgio Vieira construísse boas oportunidades, com a mais flagrante a sair dos pés de Anderson, com o remate a passar muito perto da baliza (39’). Os jovens dragões entraram melhor na etapa complementar e chegaram ao golo, num excelente livre de Bruno Costa (65’). A falta surgiu num lance em que Defendi foi mal expulso, uma vez que a bola embateu-lhe na zona da barriga e não nos braços, como indicou o árbitro. O empate iria surgir na resposta, na marcação de um penálti convertido por Fabrício (67’). Até final, o FC Porto B tentou aproveitar a superioridade numérica (Capela acabaria também expulso), mas o seu ataque esteve em tarde desinspirada. *
“O FAMALICÃO DOMINOU NA PRIMEIRA PARTE, MAS FOMOS MELHORES NA SEGUNDA. PODÍAMOS TER GANHO O JOGO”